A ciência não é o pleonasmo da experiência. Em todas as circunstâncias, o imediato deve ceder o passo ao construído [1]. Os factos não são dados: conquistam-se, constroem-se [2].
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[1] Canguilhem, G., Sur une épistémologie concordataire, in Hommage à Bachelard/Études de philosophie et d'histoire des sciences. Paris: Presses Universitaires de France, 1957, pp.3-12. Ênfase no original.
[2] Bachelard, Gaston, La formation de l'esprit scientifique. Paris: Vrin, 7e éd, 1970, p.14.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Bem definido. Bachelard propôs um novo senso sobre a forma de pensar a ciência
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