Quem ou o que procuramos estudar não é nunca exterior à relação que estabelecemos. Não há nunca pessoas ou coisas em si, mas pessoas e coisas situadas numa determinada relação.
O sociólogo nunca estuda pessoas, mas a relação entre ele e essas pessoas na multímoda cadeia de relações entre as próprias pessoas.
E ao estudar a relação, ele nunca estuda pessoas e coisas que são, mas, antes, pessoas e coisas que estão a ser.
Cada pessoa, cada coisa tem uma história que se reactualiza segundo a segundo no magma do que parece não evoluir ou estar ancorado no natural e nos hábitos.
O passado sempre foi um futuro escondido pelo presente.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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