Aqui. Obrigado ao AT pelo envio deste texto inserto ontem no jornal português Público.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Pena ter morrido tão jovem, pena mesmo.
A primeira tentativa de liberdade do oprimido é quase sempre imitação do opressor porque para o oprimido o opressor representa a expressão mais alta de liberdade; goza até da prerrogativa de inibir a liberdade do outro, do oprimido; pode oprimir. Impunentemente.
São poucos os Mandelas que só se sentem verdadeiramente livres depois de cumprida a missão de também libertar o opressor.
Porque será que estes- os Mandelas e Ghandis- têm tão poucos imitadores apesar de elogiados por muitos?
Será que a relação oprimido opressor é, no fim do dia, a natureza social do Homem?
"Peles Negras Mascaras Brancas" [FF] deve ser a analise da primeira tentativa de liberdade do "Condenados da Terra"[FF]
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