A identidade não se pensa, sente-se. Não somos nunca a identidade do bilhete de identidade, mas a identidade múltipla das emoções, dos momentos, dos períodos, do amor e do ódio, do bem-estar e da aflição, dos cruzamentos culturais, das mestiçagens, das oportunidades, dos grupos, dos clubes, dos partidos, das facções, dos bairros.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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