Somos um país produtor de chavões. Quando coisas novas começam, quando uma nova face política principia, há sempre quem, deliberadamente, comece a encaixar o novo nas gavetas dos chavões, das repetições, dos clichés. E, então, por tudo e por nada, frequentemente a despropósito, dirigentes, discursos e eventos são transformados em chavões, dessa maneira matando-se a novidade com um oportunismo vincadamente político.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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