No Mozambique 250: "A desmobilização estender-se-á por mais de 135 dias, sendo possível ampliar, concordaram Renamo e governo nas negociações de sexta-feira. Com nenhum acordo ainda sobre a desmobilização, isto permite à Renamo ter uma força militar armada depois das eleições presidencial e parlamentar de 15 de Outubro." (tradução minha, CS)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Os homens armados da Renamo só constituem problema quando estão descontentes. Há memória de algum ataque da Renamo entre 1992, Ano de assinatura AGP, e 2004, Ano em que Joaquim Chissano deixou o poder?
Quando e porque, nos termos do AGP, é que o líder da Renamo se muda para Nampula e depois para Satungira até ser atacado pelo governo em Outubro de 2013? Que provas o governo dá de que o cidadao moçambicano Afonso Dlakhama está vivo, que a missão Satungira falhou o seu objectivo primeiro?
Que ambiente de confiança institucional o governo criou para propiciar a desarmamento de quem se vê excluido?
Nas condições actuais qualquer desarmamento será a fingir e mesmo que Dlhakama esteja morto o mais provavel é que a exclusao social de alguns moçambicanos gere outros conflitos.
Antes de condenarmos a revolta ponderemos sobre as pressões sociais que a originam e alimentam.
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