Libertarmo-nos da tirania não é um dado da natureza, não é um estado adquirido: é, pelo contrário, uma conquista simultaneamente contra a natureza e contra o nosso próprio corpo (tenha-se em conta, por exemplo, a sujeição permanente a que se encontra votada a criança). É por isso que se deve distinguir dominação de constrangimento. Se este reenvia para a força, aquela fá-lo para a aceitação do constrangimento, para, digamos, a disposição de aceitar a relação assimétrica de poder.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Vale a pena passar por aqui.
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