Neste fim de tarde na cidade de Maputo de sexta-feira, dia do homem, hora das barracas e das aparelhagens de som continental, passam senhoras e senhores em seus esforçados passos ginásticos, eles de barriga proeminente, elas de nádegas generosas, passam operários açodados e empregadas domésticas de muitas horas de trabalho, lá em cima a caminho da saúde pedestre, cá em baixo a caminho dos subúrbios via chapa.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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