* Séries pessoais: Poder e representação: teatrocracia política em Moçambique (9); Da cesta básica à cesta política (7); Os conhecidos que se desconhecem (11); Ditos (8); Dos megaprojectos às mega-ideias (11); Mal-estar na civilização (12); À mão a comida tem melhor gosto (11); Da cólera nosológica à cólera social (10); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (56); África enquanto produção cognitiva (26); Linchar à luz do dia: como analisar? (5) Somos natureza (8); Indicadores suspeitos e comoção popular (11); Vassalagem (4); Cientistas sociais são "sacerdotes"? (9); É nas cidades do país (9); Ciências sociais e verdade (12); Moçambique dentro de 30 anos (série) (6) (recordar aqui e aqui)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
30 abril 2011
Postagens na forja
* Séries pessoais: Poder e representação: teatrocracia política em Moçambique (9); Da cesta básica à cesta política (7); Os conhecidos que se desconhecem (11); Ditos (8); Dos megaprojectos às mega-ideias (11); Mal-estar na civilização (12); À mão a comida tem melhor gosto (11); Da cólera nosológica à cólera social (10); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (56); África enquanto produção cognitiva (26); Linchar à luz do dia: como analisar? (5) Somos natureza (8); Indicadores suspeitos e comoção popular (11); Vassalagem (4); Cientistas sociais são "sacerdotes"? (9); É nas cidades do país (9); Ciências sociais e verdade (12); Moçambique dentro de 30 anos (série) (6) (recordar aqui e aqui)
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Em antecipação à questão dos megaprojectos...
ResponderEliminarE a propósito do consumo mundial de electricidade e sua relação directa com os megaprojectos em Moçambique, o sr. dr. José Chichava, ex-governante, diz aqui: http://www.opais.co.mz/index.php/economia/38-economia/13776-governo-pode-renegociar-contratos-com-mega-projectos.html
Ora não deveria dizê-lo apenas. Mas sim fazê-lo já, sobretudo no caso da MOZAL e não vestir a capa de um relações públicas daquela multinacional para nos dizer, a título de exemplo: o alumínio que o país exporta é Made in Mozambique, o que eleva o nome do país a nível internacional.
Para que fique claro. O composto básico para produção de lingotes (alumina) é extraído nas minas de bauxite da Austrália e de lá, embarca para Moçambique onde é transformado em lingotes que são novamente reexportados com isenção fiscal. Tecnicamente nem sequer TRAFEGA pelo território nacional. Como pode ser Made in Mozambique DR. CHICHAVA?!
Um bom exemplo para se perceber o que isso é, é o processo de importação de viaturas em 2ª mão para Moçambique (vulgo Dubai). Ora elas entram pelo porto de Durban onde são armazenadas em entrepostos da Alfândega e de lá, são redireccionadas para Moçambique em trânsito. Só aqui chegadas é que pagam direitos aduaneiros. Em hipótese alguma se diz serem viaturas importadas da RSA!
Por outro lado, questiona-se: Porque os lingotes não são produzidos na Austrália se a mina está lá? É porque a energia lá é tão cara que baixaria o valor comercial da produção. Por outras palavras, o preço da energia da MOTRACO que vem de Cahora Bassa ou mesmo do gás de Pande é irrisória para o capital internacional, porque a fase final do processo de produção de alumínio (lingotes) é por electrólise o que obriga a gastos imensos de energia de barragens ou centrais atómicas. Ora, das duas uma, ou este Governo não tem um projecto industrial para Moçambique que obrigue a demandas internas progressivas de energia, ou então há energia a mais. Para mim, ambos os cenários ainda são verdadeiros. Ainda, porque gostaria de saber o que pensam os chineses do assunto. Ou as zonas especiais deles serão para fabriquetas de brinquedos?
Por isso, ouvir dizer que o Governo não pode forçar uma MOZAL a renegociar os benefícios fiscais leoninos que tem seria cómico senão fosse trágico. Antes pelo contrário, porque o custo da energia eléctrica é que sempre foi o factor determinante dessa negociação.