Enquanto, numa esplanalda de um restaurante/cafeteria da cidade de Maputo, bebo um café um pouco distante de um pequeno público atento ao Paraguai/Espanha do mundial de futebol num écran gigante, estudo um grupo de empregados que - sentados, elas e eles, em curto momento de folga nos turnos - come à vontade em meio aos clientes. Observo o que come e bebe: sopas, torradas, comida normal de garfo e faca, fruta, refrescos, chá, etc. Fico feliz, fico surpreso. Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
03 julho 2010
Mirante
Enquanto, numa esplanalda de um restaurante/cafeteria da cidade de Maputo, bebo um café um pouco distante de um pequeno público atento ao Paraguai/Espanha do mundial de futebol num écran gigante, estudo um grupo de empregados que - sentados, elas e eles, em curto momento de folga nos turnos - come à vontade em meio aos clientes. Observo o que come e bebe: sopas, torradas, comida normal de garfo e faca, fruta, refrescos, chá, etc. Fico feliz, fico surpreso.
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