Olhem lá, tenho o severo receio de ainda apanhar uma indigestão eleitoral. Permitam-me, então, mudar temporariamente de tema e, neste sábado algo nebulado, falar-vos em lagostas maputenses. Fotos tiradas no fundo do mar? Absolutamente não: tiradas anteontem à noite num aquário situado num restaurante do Jardim dos Namorados, Avenida Friedrich Engels. Lagostas comestíveis. Custa vê-la vivas agora, mortas logo.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Até posso concordar consigo que custa vê-las vivas e ...sem liberdade. Mas que vão fazer as delícias de alguém, disso não tenho dúvidas.
Abraço
É verdade, este processo eleitoral cria pertubações mentais, digo, indigestão, para qualquer um. Não que os resultados não sejam justo (não cabe a nós esta decisão) mas, sobretudo, pelas peripécias que o compõem, desde a CNE até à boca das urnas!
Quanto a lagosta, pude ver tantos em Angoche, em Nampula, aquilo é maravilhoso de ver. Angoche hoje é, infelizmente, um distrito à deriva. Se calhar porque o distrito não faz parte da rota dos dolares tal como a Ilha de Moçambique.
Um abraço
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