Já estamos em 2008 e, prevenido e rigoroso, está também o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades que, pela voz do seu director, Eng.º Paulo Zucula, afirmou que "vinte milhões e quatrocentos mil euros é o montante que o Governo moçambicano necessita para executar o seu plano de emergência para fazer face à eventual ocorrência de cheias e ciclones entre Janeiro e Março de 2008". E Zucula indica três cenários: "o pior, que poderá atingir um milhão de pessoas em toda a zona centro do país e parte da região sul, o médio, afectando um máximo de 700 mil pessoas, e o ideal, aliás, um cenário que se repete todos os anos, que eventualmente atingirá 50 mil moçambicanos." O cálculo do peditório para situações deste género costuma ser estimado em dólares, mas em euros certamente chega mais depressa à alma da União Europeia.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
tou a pidir!...
professor! acho que a "flutuacao" do dolar no mercado internacional pode ter influenciado que o calculo tenha sido feito em euro.
economicamente acho inteligente que o director Zucula tenha feito o pedido em euros, porque sabemos como a ajuda tarda chegar, e nao sabemos ate onde vamos com a "flutuacao" do dolar.
Eventualmente, Jorge.
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