Hoje, já não é possível ver pessoas, casais, não importa que pessoas e grupos, não importa onde e em que período do dia, sem a presença inevitável, imponente, de mais um ser vivo: o celular ou a tablete. Já não se dá a mão apenas à pessoa, mas também ao celular ou à tablete; já não se olha apenas para a amada ou para o amado, mas também para o celular ou para a tablete; já não se beijam só pessoas, mas também celulares ou tabletes. E acreditem que, mais dia menos dia, haverá quem, ao sabor do whatsapp, faça amor vibrante com celulares (elas) e com tabletes (eles).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Quando se esquece em casa um celular fica-se com a impressão de que se deixou o dedo da mão!
Enviar um comentário