"Eis por que não é absurdo que um homem se decida a arriscar a vida numa greve, numa guerra, a fim de manter ou conquistar um certo nível de vida: não é o aumento do seu salário tomado como soma bruta o que visa o grevista; é esse aumento encarado como uma sua conquista; é a afirmação da possibilidade de melhorar por ele mesmo a sua condição. É isto que o bom senso limitado do conservador se recusa a compreender" - Beauvoir, Simone de , O existencialismo e a sabedoria das nações. Lisboa: Estampa, 1967, 2 ed., pp. 66-7.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Pois é, greve é sempre "maldita" para os patrões e seus protectores.
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