Sentados, em pequenos grupos junto às entradas, em seu interminável bula-bula identitário, estão os guardas privados, numerosos em muitas casas e moradias e prédios da cidade de Maputo. Por vezes juntam-se-lhes basbaques, bufarinheiros de destino incerto ou jogadores permanentes de damas, cartas e n'txuva.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
É assim quando se pensa na "união faz a forca". É preciso criar lacos de solidariedade diária de um trabalho arriscado, nem que seja para assinalar a fuga quando o assaltante estiver armado.
Guardas.
Os novos empregos que o "progresso" criou nas nossas cidades.
Um imposto social, informalmente pago pelos mais abastados, para se evadirem da realidade quotidiana...
Sonhar tem o seu preco!
Identitario & hereditario.
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