Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 dezembro 2009
A democracia de alguns
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pela quantidade de exemplos nao ha duvidas que os politicos africanos estao preocupados com os seus bolsos e usam o povo, democracia, democracia a moda africana, governos de unidade nacional, maiorias esmagadoras, etc, etc simplesmente para atingirem o topo e "abocanharem" do que o pais tem de bom.
ResponderEliminarPara alem dos governos de unidade nacional (uma forma de golpe de estado democraticamente aceite peos paises vizinhos)esta uma nova forma, mais silenciosa de amolecer a oposicao. Ja alguns politicos mais "astutos" se aperceberam que e mais caro politicamente criar um ambiente e clima de confrontacao com a oposicao. Ao invez disso eles passaram a alimentar a oposicao com prendas ou uma pequenissima parte do que tiram do povo. Com barriga cheia a oposicao fica sem tempo nem ideias para contrapor os que governam, e assim vai a democracia. Temos exemplos muito recentes em Mocambique (Sibindys e companhia). Este tipo de democracia e muito mais nocivo de sempre.
O Madagascar,
ResponderEliminarO outro GUN nosso,
Orgulhosamente Made In Mozambique.
Mesma Equipe, no Madagascar e no Zimbabwe,
Afinal a seguranca da SADC esta conosco,
Somos bosses, Ninguem nos toca.... e nao gostamos de chatiacao...incomodacao...irritacao.
Muito difícil de entender. Será que transparência é difícil assim? Seria o fim do mundo se o pai de Rajoelina se distanciasse deste tipo de negócios? Será que a família mais próxima de Rajoelina está convencida que foi gracas a ela que ele venceu no confronto com a ala de Ravalomanana?
ResponderEliminarSó que o povo de Madagáscar está um pouco mais acordado que alguns outros africanos. Ontem este apoiou a Ravalomanana e quando lho traiu, virou o seu apoio para Rajoelina.
Ravalomanana que recordo...
ResponderEliminarComprou um airbus de luxo de 60 milhões de dólares para uso presidencial e vendeu quase metade de Madagascar a uma multinacional.
Nestes casos, costuma-se dizer que venha o diabo e escolha!...
Andry Nirina Rajoelina integrou-se muito rapidamente no espírito restrito da SADC, que a princípio...
ResponderEliminarMas não, o miúdo está portar-se bem, em conformidade com os usos e costumes, já consuetudinários!
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