Outros elos pessoais

21 fevereiro 2016

A propósito dos grandes homens [4]

Quarto número da série. A biografia é, afinal, o alimento predilecto das nossas histórias do dia-a-dia. Considerada a primeira coisa, passo à segunda. Aqui, se a história precisa de ser corrigida, o processo não passa pela ponderação dos sistemas nos quais vivem os chamados grandes homens, mas pela ponderação desses grandes homens, desses grandes homens em si. Se algo correu mal, se eles defraudaram as expectativas, se não foram capazes de ser os deuses terrenos que esperávamos, torna-se indispensável substituí-los por outros capazes de saciar a nossa sede de perfeição absoluta. O problema cognitivo é suposto não residir nos sistemas sociais que produzem expectativas e crenças de um certo tipo, mas nas pessoas individualmente consideradas.
Adenda: recorde neste diário aqui e aqui.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.