Outros elos pessoais

31 julho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem a Tete (4)
Séries pessoais: Morte dos blogues moçambicanos? (9); A carne dos outros (12); A pobreza mora na cabeça? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (50); Poder de persuasão dos SMS (14); A hipótese do duplo poder (15); A difícil fórmula da distribuição de consensos (9); Hábitos e fixismos (10); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (94)

Confira

Uma das 690 fotografias do "Diário de um fotógrafo", aqui

12 de Outubro - Dia do Professor

Confira o portal da gala aqui. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.

Uma viagem a Tete (3)


Terceiro número desta série sobre Tete, com registos fotográficos recolhidos em Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital. Aqui desfilarão os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (49)

Quadragésimo nono número da série, décima sétima e última questão:
Carlos Serra: Acreditais que um dia o mundo será socialista ou, se preferirdes, comunista?
Régio Conrado: (continuidade da resposta, CS) Multiplicam-se as interpretações e as caracterizações do que o século XX significou e significará na história da humanidade. Considerando a derrocada da URSS e dos regimes do leste da Europa, a mudança daí resultante da correlação mundial de forças e a nova pretensão de restabelecimento do domínio, exploração e hegemonia mundial pelo imperialismo, espalha-se a ideia de que o projecto comunista fracassou, de que “o comunismo morreu”, de que “o comunismo não tem futuro” e de que afinal o capitalismo mostrou ser um sistema capaz de resolver os problemas da humanidade, um sistema superior e melhor do que um sistema socialista.
(continua)

30 julho 2012

Reitor Uthui

Reitor da Universidade Pedagógica, Rogério Uthui: "Repare que em Moçambique há galas e prémios para os mais bonitos, os que cantam bem, os que jogam…tudo menos os que produzem conhecimento." Aqui.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem a Tete (3)
Séries pessoais: Morte dos blogues moçambicanos? (9); A carne dos outros (12); A pobreza mora na cabeça? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (49); Poder de persuasão dos SMS (14); A hipótese do duplo poder (15); A difícil fórmula da distribuição de consensos (9); Hábitos e fixismos (10); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (94)

690

690 fotografias  no "Diário de um fotógrafo", aqui

Uma viagem a Tete (2)


Segundo número desta série sobre Tete, com registos fotográficos recolhidos em Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital. Aqui desfilarão os contrastes e a intensidade do microsocial. Na imagem, o que resta de uma composiçcão ferroviária pertencente  ao passado, habitando - como se memória resistente - este presente massivo das grandes multinacionais carvoeiras e das modernas composições (lá mais à frente veremos o contraste). A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

A difícil fórmula da distribuição de consensos (8)

Oitavo número da série, baseada neste trabalho de "O País" aqui. Prossigo no primeiro ponto do sumário que vos propus aqui.
1. História da ciência, cientistas sociais e algumas ambições. Creio ser oportuno aprofundar este ponto das expectativas, com alguns dados sobre a história das ciências. Vou começar. A expansão, primeiro mercantil, depois industrial, não foi no seu todo obra de generosos aventureiros, movidos pela sede de conhecer o mundo e facilitados na sua tarefa pelo recurso à bússola e à pólvora. Na verdade, a expansão náutica foi obra das burguesias europeias que, frequentemente apoiadas pelos seus reis (casos, por exemplo, de Portugal e Espanha), se lançaram à conquista do mundo. Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

Modos de navegação social (17)

Décimo sétimo número da série. Disse-vos no número anterior que iria escrever sobre mais uma categoria, a categoria dos comentadores anónimos de portais, designadamente de blogues. Este é mundo de penumbra, de imensa penumbra, gerido por pessoas que usam o anonimato para os mais variados objectivos. Talvez seja útil considerar alguns desses objectivos, num espetro que vai do medo à arruaça. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde.
(continua)

Hábitos e fixismos (9)

Nono número da série. Um outro campo da mentalidade essencialista diz respeito à sobrevalorização moralizadora e aprovadora de um certo tipo de passado, designadamente o passado dos comportamentos e dos costumes. O que pretendo dizer? Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

29 julho 2012

Susana

Susana Dimande: "(...) Acho necessário premiar as pessoas, é um estímulo, as pessoas sentem-se mais incentivadas e orgulhosas de saber que são reconhecidas pelo seu desempenho, trabalhando assim com vontade, dando todo o seu máximo." Aqui.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem a Tete (2)
Séries pessoais: Morte dos blogues moçambicanos? (9); A carne dos outros (12); A pobreza mora na cabeça? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (49); Poder de persuasão dos SMS (14); A hipótese do duplo poder (15); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (17); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (94)

Linhas férreas: quarto em África

No ranking mundial de linhas férreas, Moçambique está em 52.º lugar, ocupando porém o quarto em África. Aqui.

Uma viagem a Tete (1)

É agora a vez de a máquina fotográfica de Carlos Serra Jr se fixar em Tete, começando pela estação ferroviária (e carvoeira) de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital. Aqui desfilarão contrastes e a intensidade do microsocial.
(continua)

A hipótese do duplo poder (14)

Décimo quarto número da série, baseada num trabalho do jornal "O País", versão digital, conferível aqui. Termino o ponto 2 do sumário proposto aqui.
2. A especificidade moçambicana. Coloquei como hipótese no último número a presidência à Jano (o duplo poder referido nesta série aqui), com duas cabeças, uma a nível partidário, outra a nível estatal. Estrutura de poder que não nasce de um conflito político, mas da sua prevenção; que não visa a desconcentração, mas a concentração de poder. Na verdade, esta presidência à Jano pode atingir dois objectivos: por um lado, rejuvenescer a presidência estatal, antepondo-a aos adversários fortes, jovens e inteligentes de partidos em ascensão; por outro, mantê-la sob controlo da malha do partido e, em particular, das determinações permanentes de um veterano da saga da luta de libertação. Portanto, um poder fundador gerindo e controlando o poder sucessor num quadro hierárquico de grande visibilidade e advertência. 
(continua)

Morte dos blogues moçambicanos? (8)

Oitavo número da série. No número anterior falei-vos de Karl Marx e de um livro oitecentista chamado Grundisse, citando-o: "Nasce aqui a questão de saber se este problema não prenuncia já a sua falta de sentido e se a impossibilidade de solução não está já contida nas premissas da questão. Frequentemente a única possível resposta é a crítica da questão e a única solução é negá-la." Tenho para mim que essa é uma maneira excelente de questionar a tese preguiçosa de que os blogues morrem porque as redes sociais nascem e são mais comunicativas, mais instantâneas. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (48)

Quadragésimo oitavo número da série, início da décima sétima e última questão:
Carlos Serra: Acreditais que um dia o mundo será socialista ou, se preferirdes, comunista?
Régio Conrado: Para quem queira ajuizar com segurança do significado dos grandes acontecimentos tanto à escala mundial, como à escala nacional, e das perspectivas da evolução da sociedade, torna-se necessária uma apreciação segura da época actual.
(continua)

28 julho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem a Tete (1); Faísca"
Séries pessoais: Morte dos blogues moçambicanos? (8); A carne dos outros (12); A pobreza mora na cabeça? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (48); Poder de persuasão dos SMS (14); A hipótese do duplo poder (14); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (17); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (94)

Transferência política conveniente

A filmografia americana é fértil em filmes de terror nos quais os problemas sociais são atribuídos a entidades fantásticas do género extraterrestres, espíritos e animais malignos. Desta maneira se faz a transferência política conveniente das forças visíveis de modos de produção social para forças do invisível arbitrário e incontrolável.

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (47)

Quadragésimo sétimo número da série, término da respostas à décima sexta questão:
Carlos Serra: Como analisais o mundo hoje?
Régio Conrado: Para Mário Murteira, a globalização está relacionada com um novo tipo de capitalismo em que o "mercado de conhecimento" é o elemento mais influente no processo de acumulação de capital e de crescimento económico no capitalismo actual, ou seja, é o núcleo duro que determina a evolução de todo o sistema económico mundial do presente século XXI. Ou seja, a partir destes elementos podemos dizer que o mundo em que vivemos é o mundo em que tudo se tornou valor de troca, mercadoria, ou como diz o sociólogo moçambicano Carlos Serra, há a mercadorização. No fundo, é um mundo sem comunismo, portanto.
(continua)

Uma viagem a Inhambane (22)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias na província de Inhambane. Eis o vigésimo segundo e último número do registo fotográfico que fez. A anterior série fotográfica do autor, sobre o Chócuè, foi divulgada neste diário aqui. Amanhã começa uma série sobre Tete. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(fim)

27 julho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem a Inhambane (22); "Savana"; "Faísca"
Séries pessoais: Morte dos blogues moçambicanos? (8); A carne dos outros (12); A pobreza mora na cabeça? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (47); Poder de persuasão dos SMS (14); A hipótese do duplo poder (14); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (17); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (94)

Cinco opiniões

Quatro reitores e uma professora opinam sobre uma gala que vai acontecer no dia 12 de Outubro. Confira aqui.

Ditos (46)

Quadragésimo sexto dito. Feudalizamos os nossos territórios de conhecimento social, cada território com um nome pomposo, uma exigência identitária, uma metodologia de exclusão de outros territórios de conhecimento. Menos do que prova de conhecimento do social, isso mostra que estamos perante a sua privação. Por trás de cada castelo feudal epistemológico, de cada aldeia cognitiva, está a ausência da cidade social. Quanto mais compartimentamos, mais desconhecemos.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (46)

Quadragésimo sexto número da série, prosseguindo na décima sexta questão:
Carlos Serra: Como analisais o mundo hoje?
Régio Conrado: O economista português Mário Murteira, autor de uma das abordagens científicas mais antigas e consistentes sobre o fenómeno da globalização, defende que, no século XXI, se verifica uma "desocidentalização" da globalização, visto que se constata que os países do Oriente, como a China, são os principais actores actuais do processo de globalização e que a hegemonia do Ocidente, no sistema económico mundial, está a aproximar-se do seu ocaso, pelo que outras dinâmicas regionais, sobretudo na Ásia do Pacífico, ganharam mais força a nível global (a resposta prossegue no próximo número, CS).
(continua)

Uma viagem a Inhambane (21)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias na província de Inhambane. Eis o vigésimo primeiro número do registo fotográfico que fez. A anterior série fotográfica do autor, sobre o Chócuè, foi divulgada neste diário aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)
Nota: a próxima série do autor versará sobre Tete/Moatize.

26 julho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem a Inhambane (21)
Séries pessoais: Morte dos blogues moçambicanos? (8); A carne dos outros (12); A pobreza mora na cabeça? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (46); Poder de persuasão dos SMS (14); A hipótese do duplo poder (14); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (17); Ditos (46); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (94)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (45)

Quadragésimo quinto número da série, prosseguindo na décima sexta questão:
Carlos Serra: Como analisais o mundo hoje?
Régio Conrado: Vivemos num mundo em que a ditadura do Capital ganhou proporções gritantes, catastróficas. Ademais, nos encontramos num mundo em que todos vivemos sob uma ditadura de um grupelho de pessoas que nunca vimos, são fantasmas da civilização decaída. Não podemos outrossim deixar de dizer que vivemos em uma época em que os valores nobre foram invertidos ou foram colocados em baixo do Capital, um época em que a democracia corre mais pela via da democradura, como entre outros diz Boaventura Sousa Santos (a resposta prossegue no próximo número, CS)
(continua)

Uma viagem a Inhambane (20)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias na província de Inhambane. Eis o vigésimo número do registo fotográfico que fez. A anterior série fotográfica do autor, sobre o Chócuè, foi divulgada neste diário aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)
Nota: a próxima série do autor versará sobre Tete/Moatize.

25 julho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem a Inhambane (20)
Séries pessoais: Morte dos blogues moçambicanos? (8); A carne dos outros (12); A pobreza mora na cabeça? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (45); Poder de persuasão dos SMS (14); A hipótese do duplo poder (14); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (17); Ditos (46); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (94)

12 de Outubro - Dia do Professor

O portal da gala permite agora comentários e inclui um programa de mensagens instantâneas. Confira, também, uma entrevista com o reitor da Universidade Técnica de Moçambique, Prof. José Luís Cabaço. Aqui. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.

Uma viagem a Inhambane (19)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias na província de Inhambane. Eis o décimo nono número do registo fotográfico que fez. A anterior série fotográfica do autor, sobre o Chócuè, foi divulgada neste diário aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)
Nota: a próxima série do autor versará sobre Tete/Moatize.

Morte dos blogues moçambicanos? (7)

Sétimo número da série. No número anterior escrevi estarmos perante um problema muito complicado e com várias lados, parecendo-me ser pertinente colocar o que chamei problema de Marx. O que significa isso? No século XIX, Karl Marx escreveu num livro chamado Grundisse o seguinte: "Nasce aqui a questão de saber se este problema não prenuncia já a sua falta de sentido e se a impossibilidade de solução não está já contida nas premissas da questão. Frequentemente a única possível resposta é a crítica da questão e a única solução é negá-la." Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (44)

Quadragésimo quarto número da série, prosseguindo na décima sexta questão:
Carlos Serra: Como analisais o mundo hoje?
Régio Conrado: Não obstante o seu conteúdo ter passado despercebido por muito tempo, hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós-Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da revolução tecnológica, mas o que importa dizer é que o mundo de hoje tornou-se uma fornalha em que os países pobres vivem na agonia, sem perspectivas (a resposta prossegue no próximo número, CS)
(continua)

"Wamphula fax" de hoje

Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.