Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
30 julho 2012
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
É só fazer uma ronda pela cidade de Maputo e contar os stands de viaturas japonesas em segunda mão.
ResponderEliminarO Banco Mundial admite ter induzido em erro o seu Mutuário CFM. o que acontece depois disso? Nada mesmo?
ResponderEliminarEm relação aos carros japoneses a coisa começa com a importação de roupa usada ... Os carros são xicalamidade motorizada.
O pior é que a cidade já esta cheia de lixo motorizado estacionado em muitas ruas da cidade. Como resolver depois este problema?
ResponderEliminarResolucao:
ResponderEliminar1- Transportes Publicos eficientes <- multimodal;
2- Resolver a inequacao ( 10% pop. urbana - 1975 <- > 33% - 2012) com incentivos tangiveis aos cidadaos;
3- Aumentar a mobilidade de pessoas e bens pelo pais, no sentido norte-sul, sobretudo no ambito terrestre.
Sao 3 simples medidas de planificacao espacial e demografica, mas que funcionarao como catalizador de muitas outras dinamicas. Nomeadamente, a socio-economica...
Porque 80% dos que se concentram nas urbes, nao o fazem por prazer. Fazem-no, porque la e onde obtem o seu ganha-pao para sobreviver.
Porque em Mocambique, a pobreza nao e absoluta. E relativa. Ela varia no tempo e no espaco. No meio do suburbio mais andranjoso pode-se erguer a mais sumptuosa das mansoes. E no interior da mais bela mansao, pode viver o mais devedor do erario publico de Mocambique. Em suma, uns, sao visivelmente pobres porque mostram TUDO o que tem. Outros, sao invisilmente pobres, porque nos mostram o que NAO TEM. Cidadaos que vivam e crescam do seu proprio rendimento, serao muito poucos em Mocambique. Por que, culturalmente, certos povos, sao propensos a viverem somente com o horizonte familiar como referencia? Ja vi isto em Portugal. E agora em Mocambique.
E confesso que e algo que me fascina...