Procurei sugerir-vos várias modalidades da gestão do poder, essa coisa que parece viver dela mas que, afinal, vive intimamente de relações, destas é produto permanente.
Poder que é a gestão do aparato, do Estado-espectáculo (para usar, uma vez mais, uma expressão de Balandier), poder que é manipulação de ambiguidade e aparência, poder que vai muito para além da racionalidade económica. O novo estádio de futebol do Zimpeto ou os enormes edifícios do judiciário na cidade de Maputo são exercícios de ritualização do imaginário e do espectáculo, de afirmação de grandiosidade, de "busca de adesão por efeito do espectáculo" (uma vez mais Balandier).
Imagem: el poder, quadro do pintor e ceramista argentino Raúl Pietranera).
Yamoussoukro rodeada por bairros da lata.
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