Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
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29 maio 2011
O desafio de uma medicina bernardiana em Moçambique
(...) se eu, enfim, vos desafiar a retroalimentar o que dignamente sois, quer dizer duplos seres humanos (duplos seres humanos porque sois ao mesmo tempo vós e os outros que prevenis e curais, os outros que mantendes em vida, que nutris de esperança), quero acreditar que tomareis isso por um método bernardiano onde o espírito vos não esmaga e de vós recolhe, enfim, a inspiração e o sentido desta oração." (1996) Em jornadas científicas, o corpo médico do Hospital Central de Maputo discute humanização, ética e deontologia hospitalar. Confira aqui. A esse propósito, achei bem disponibilizar aqui o texto de uma "oração de sapiência" que em 1996 proferi na Faculdade de Medicina na Universidade Eduardo Mondlane com o título O desafio de uma medicina bernardiana em Moçambique. Aqui (a Faculdade de Medicina editou uma brochura com o texto).
Prestem atençao - ´Não há história onde não há questionamento social. Homens doentes não fazem história: sofrem-na. Homens tristes não vão para a frente, mas para trás. O verdadeiro sentido da história não está nos museus, mas nos actos que ainda não vieram´....
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Parabens Caro Professor é uma intervenção brilhante
ResponderEliminarNão só - também muito humanista e comovente na parte final
ResponderEliminarPrestem atençao - ´Não há história onde não há questionamento social. Homens doentes não fazem história: sofrem-na. Homens tristes não vão para a frente, mas para trás. O verdadeiro sentido da história não está nos museus, mas nos actos que ainda não vieram´....
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