Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 março 2010
Comício do governador às moscas
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O Povo é quem mais ordena!
ResponderEliminarEssencialmente de acordo com Linette. As TICs, sugeri eu por diversas vezes ao Governo de Nampula, deveria substituir este tipo de encontros que mais aprazam a economia do país, com excepção de encontros de chefes do Estado ou em casos excepcionais. Mas, caiu em saco roto....
ResponderEliminarO caso de Inhambane vem provar que o povo está farto de comício. Num só distrito o povo chega a ter 365 comícios durante o ano. Cada dirigente, até um simples mandatário de seu chefe, quer fazer valer a sua musculatura, enfim, isto cansa e os resultados estão à vista de todos: comício às moscas.
Zicomo
Ainda bem que ja ninguem e forcado a participar.
ResponderEliminarViriato!
ResponderEliminarSe os comícios na prática resolvessem na pratica parte dos problemas da populações, eles não faltariam.
O que noto, é que a população está cansada de ouvir e não ver resultados.
Achei essa actuação por parte da população de Inhambane muito interessante.
Daqui há alguns anos, vão dar a importancia ao voto
"... a população está cansada de ouvir e não ver resultados."
ResponderEliminarEu concordo contigo, Linette. Não tem interesse de ir ao comício nem que seja para apresentar críticas contra governantes. São poucos os casos que produziram efeitos positivos. Desses poucos, o mais conhecido é do administrador de Angoche, José Amade...
"Daqui há alguns anos, vão dar a importancia ao voto"
Acho que esta medida não é suficiente para ter impacto no voto pelo menos não para que se lhe dê importância.
Ora, os dias da votacão têm sido às moscas, mas no fim celebra-se com pompa e circunstâcia uma vitória retumbante. Talvez se a populacão assim o fizesse durante as campanhas eleitorais. Portanto, penso que se a populacão sumisse das campanhas nem que eles lá viessem de helicópteros, toneladas de cervejas, frangos, capulanas, camisetes, bonés, etc. Aqui sim haveria responsabilidade e respeito pelo eleitor indeppendemente dos resultados eleitorais.
Linette, os nossos políticos, governantes não respeitam os eleitores... às vezes fico convencido que a Fabiana Bessegatto, no seu trabalho sobre "Ideologia e dominação social" não se referia dos nossos políticos e governantes em Mocambique. Em Mocambique, eles MANDAM e não têm que evitar qualquer percepcão do eleitor quanto à verdade do que eles dizem e fazem.
Fungulane masso??????????????????
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