Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 junho 2009
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
É o problema de mentalidade dos larápios, associado ao facto de negligência, quer da instituição, neste caso a RM, quer da polícia por permitirem que o tal equipamento fosse roubado sem, no entanto, garantirem protecção reforçada ao local. Infelizmente aloca-se mais efectivo policial ou para-militar, guardas, etc as casas dos nossos dirigentes quando deviam estar também a proteger os equipamentos de valores indescritíveis. Enfim, é a nossa polícia, não é a melhor mas é nossa!
ResponderEliminarUm abraço
Ás vezes trabalha bem, demais.
ResponderEliminarMas também, quem não falha?
Aquela dos sabotadores de Cabora Bassa, foi um bom trabalho.
Bom mesmo.
Eficiente, e muito diligente.
Os tribunais é que estragaram tudo!
Ora, ora, o que importa tratar-se de estação Sismológica, Posto de Saúde, Antena de repetição de sinal celular, Electrobomba rural, etc.?
ResponderEliminarO Importante é haver mercado. É há!
Os PAINÉIS solares podem alimentar o rádio, carregar bateria do Celular, etc., logo, estando ali tão à mão porque não sacar.
O aparelho de medição, dá um pouco mais trabalho ... exige pesquisa de mercado.
Mas o nosso "amigo ladrão", espírito empreendedor, aceita arriscar o seu precioso tempo nessa pesquisa...
Mesmo que estivesse guardada 24x24 horas, haveria sempre a possibilidade de algum dos nossos irmãos, com capacidades para se tornarem invisíveis retirarem o material "numa boa".
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Sobre invisibilidade: Uma estória que recentemente ouvi na zona de Morrumbala.
Um camponês resolveu ir a Nampula vender 5 cabeças de gado bovino. Não conseguia transporte.
Solução: com sua "droga" tornou os bois invísiveis e imateriais e "meteu-os" na pasta como se fossem simples envelopes.
Entra no chapa com sua pasta (o dono não sente o peso dos "envelopes" mas o carro sente!).
Ao petender arrancar, o motorista sente dificulade, o carro não arranca (pudera, 5 bois).
Conhecedor deste tipo de "manobras" o motorista manda sair os passageiros um a um e observa o comportamento do carro. Quando sai o dono dos bois com sua pasta, a suspensão do carro sobe.
O motorista devolve o dinheiro da passagem ao dono dos bois e segue viajem.
Garantiram-me a "pés-juntos" que este tipo de situações são frequentes: isto e muito mais!
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Perante tamanhos poderes, quem conseguirá impedir o desvio de 3 panéis e um qualquer outro aparelho numa desprotegida Estação Sismológica.
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Mas que perverso nesta história dos bois!!! Em meio a esta tragédia, consegui rir.
ResponderEliminarPois, Professor, a estória dos bois veio na sequência desta cena real:
ResponderEliminarMandei comprar um cabrito. Passado algum tempo veio o trabalhador dizer-me: “não vale a pena, os cabritos que há estão todos muito magros; isto é gente de Morrumbala que trás os cabritos e para não pagar transporte nos chapas, mete os cabritos todos numa pasta, ficam invisíveis, fazem a viagem sem pagar, mas quando voltam a visíveis, estão magros. Neste tempo de muito capim os cabritos deviam estar gordos. Não vale a pena; são cabritos com droga".
Socorri-me das galinhas!
Há estórias lindas por este nosso país rural.
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Humor e boa disposição, porque para desgraças já basta.
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