Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 março 2009
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7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Prof.,
ResponderEliminarQuando o Estado se dispensa de suas responsabilidades de garantir seguranca aos cidadaos como bem-publico o resultado e este. Neste pais so existe seguranca privada dos privilegiados. Os desprivilegiados acham que se protegem usando justica retributiva privada.
Vide, o Estado colocou nas maos de empresas privadas a seguranca do pais. Nossos policias so sao mal tratados nos treinos em vez de serem formados como deve ser. Depois da formacao sao colocados sem recursos materiais e financeiros de trabalho. Resultado: frustracoes e evasao etilica. Enquanto os policias ficam a beber a populacao esta entregue aos gatunos.
A maioria dos agentes policiais de baixo escalao sao bons, honestos e patriotas, mas as condicoes de trabalho em que sao lancados, torna dificil nao ser corrupto, ou desleixar-se numa situacao so o peixe miudo da policia so tem a perder. Ninguem nessa vida quer eternamente ser perdedor.
Queremos que MDM, Simango e todos nos restauremos a honra e morale da nossa policia; garantir a seguranca de todos. Deve-se banir empresas de seguranca privada em Mocambique. Queremos forcas policiais ou militares legitimas. Ha muito mercenarios em Mocambique.
Se a nossa policia protege Presidente da Republica, ministros, governadores e administradores, porque e que a mesma policia nao pode proteger efectiva e eficientemente a populacao? Que problemas existem? Enquanto problemas escondidas nessas perguntas nao forem abordadas, continuaremos com problema de seguranca privada e justica retributiva privada.
Que MDM comece a considerar esses assuntos a serio que simplesmente obter votos e ganhar as eleicoes
A partir da minha intervenção na conferência e das propostas apresentadas en funçcào do trabalho feito pela Unidade de Diagnóstico Social do Centro de Estudos Africanos, quero acreditar que algo de sério será desta vez feito. Na conferência o fenómeno foi abordado de frente, sem rebuços, sem fingimentos. Como sabe, houve quem tivesse andado em sítios de escrita pública, não há muito tempo, pregando, com melífluas palavras, que analisar o fenómeno era incentivar à violência...
ResponderEliminarCreio que isto eh resultado de um cocktailde factores. Seria bom analisar-se a escolaridade nessas areas, o nivel de pobreza, a presenca e crenca populacional no sistema judicial,a organizacao dessas comunidades e o funcionamento das suas estruturas, etc..etc..
ResponderEliminarSe esta pratica se enraizar, por favor entao oficialmente vamos por em pratica Sharia!
PP
Um pouco de tudo isso foi passado em revista na conferência. Sinto que desta vez se procurou estudar o fenómeno a sério, pondo-se de lado os salamaleques, as verborreias condenatórias e os ditos com falsa roupagem científica.
ResponderEliminar"entender a satisfação, a festa linchatória - que tanto choca as pessoas - subsequente, é um dilema. E um dilema chocante."
ResponderEliminarQuando mataram Joana, quando mataram Simango, quando mataram Gulamo... entoavam canções revolucionárias... explique-nos, professor, tamanha festa...
Professor, fitei por algum tempo a foto para perceber por quê tinham colocado alguns círculos na cabeça de algumas pessoas. O que conclui é que poderá ter sido por que mostravam um sorriso no rosto ou sinal de "viva". Todavia, acho que estas manifestações eram sinal de que queriam aparecer destacados na foto que estavam tirando e não, possivelmente, porque estavam contentes em terem presenciado o linchamento de um indivíduo. Sera?
ResponderEliminarTriste imagem. Ao lado de um cadáver, as pessoas não mostram respeito pelo finado. Um absurdo! Elas sorreim e fazem sinal de positivo para um simples flash de camera fotográfica, ignorando que estão diante um assassinato. O ser humano é muito, mas muito perverso.
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