Veja e escute aqui.
Eis a letra, graças à amabilidade do Nelson, que ma enviou (obrigado também ao Agry que fez o mesmo pouco tempo depois):
Moçambique sai do chão
E vai no porão
Caiu a sombra, tombou no chão
Fica um buraco no pé da nação
Lá vai a tábua de um caixão
O morto é a floresta de uma nação
Toda a riqueza para exportação
Não fica nada para nós, não, não
Não fica nada para nós, não, não
Já está mais que na hora, põe a mão na cabeça
E vê agora como a terra chora
A motoserra, serra, serra
Rouba o verde, numa outra guerra
Lá vai a umbila
Lá foi o jambirre
Caiu a chanfuta
Caiu pau-preto
E voa a mssassa
Voou a mbaúa
Quem canta agora
É a motoserra
Quem canta agora é a motoserra
Parando a árvore, despindo a terra
Roubando o verde, numa outra guerra
Quem toca agora é a motoserra
A música que agora toca no mato
Não é xigubo, makwaela, nem campo adubado
Não é enxada, não, não, não
Não é nem fumo de xitimela, my brother
Oh Papá, oh Titio
Corta aqui, mas depois planta ali, Oh!
Oh Papá, oh Vovô
Corta aqui, mas depois planta ali, Oh!
A música, agora, não é a canção
É o simples ronco do camião
Lá vai o tronco, lá vai a madeira
Lá vai a riqueza sem algibeira
Nota: deixem-me dizer-vos ou recordar-vos que este blogue está cheio de referências à desmatação em curso no país. Basta fazer uma busca com palavras como "saque", "madeira", "desmatação", etc. E leia ou recorde as três cartas que, a propósito, escrevi ao presidente da República, Armando Guebuza, aqui, aqui e aqui.
Blogger Nelson disse...
ResponderEliminarMoçambique sai do chão
E vai no porão
Caiu a sombra, tombou no chão
Fica um buraco no pé da nação
Lá vai a tábua de um caixão
O morto é a floresta de uma nação
Toda a riqueza para exportação
Não fica nada para nós, não, não
Não fica nada para nós, não, não
já está mais que na hora, põe a mão na cabeça
E vê agora como a terra chora
A moto-serra, serra, serra
Rouba o verde, numa outra guerra
Lá vai a umbila
Lá foi o jambirre
Caiu a chanfuta
Caiu pau-preto
E voa a mssassa
Voou a mbaúa
Quem canta agora
É a moto-serra
Quem canta agora é a moto-serra
Parando a árvore, despindo a terra
Roubando o verde, numa outra guerra
Quem toca agora é a moto-serra
A música que agora toca no mato
Não é xigubo, makwaela, nem campo adubado
Não é enxada, não, não, não
Não é nem fumo de xitimela, my brother
Oh Papá, oh Titio
Corta aqui, mas depois planta ali, Oh!
Oh Papá, oh Vovô
Corta aqui, mas depois planta ali, Oh!
A música, agora, não é a canção
É o simples ronco do camião
Lá vai o tronco, lá vai a madeira
Lá vai a riqueza sem algibeira
Uf...que "desabafo"...Espero que não lhes seja "pedido" provas do que "desabafam" nem "rigor científico" hehehehehe...
19/1/08 10:03 PM
Nelson: dado que a primeira postagem saiu com defeitos, decidi fazer nova e colocar aqui o comentário que fez na primeira. perdoe-me!
Forca Serra Senior e Junior! Forca Mia Couto, Forca o Diario da Zambezia e forca o Noticias pela denuncia a desmatacao da floresta da nosa patria amada!. Esperamos do novo timoneiro do Ministerio da Agricultura uma postura forte, transparente e em defesa da nossa floresta e da nossa riqueza!
ResponderEliminarUm abraco sarcastico aos ' escudistas' de Machado da Graca!
Um abraco sincero e patriotico aos reais patriotas desta patria sequestrada, Araujo
Parabens Roberto!
ResponderEliminarHa dias buma cavaqueira com alguns musicos da praca dizia eu que o Roberto Chitzondzo havia se esquecido dos compadres musicos pois na AR na minha optica faltava uma voz que representasse os musicos em particular e os artistas no geral! Adorei saber que o mano Roberto continua artista do povo e para o povo defendendo a nossa riqueza floestal! Parabens mano e minhas sinceras desculpas por ter duvidado da sua dedicacao ao interesse nacional!
Um abraco patriotico,
Manuel de Araujo
Devo confessar que amei o hino. É tudo lindo nele. Muito obrigado.
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