Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 junho 2012
A carne dos outros (4)
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Afinal a coisa tem barbas.Ademais tem gente aí pensando mesmo em carne.
ResponderEliminarParece, afinal, que tudo se resume a uma cultural inveja popular em relação ao bem estar do próximo;Um apego camponês à pobreza. São os caranguejos moçambicanos da lenda que do fundo do balde se ocupam de puxar o que tenta atingir a borda para sair.
ResponderEliminarNão admira o esforço jesuita na moralização desses selvagens que chegam ao ponto de eliminar aquele que de entre eles se mostra mais diligente.
No entanto continuo a achar que o fenómeno (ou a possibilidade) de utilização de partes do corpo humano para práticas obscurantistas, clama por investigação, deve ser estudada, carece de explicação e merece ser combatida.
Ao ver-nos documentados em relatos e crónicas de viagem como o texto de viagem do padre Francisco Monclavo (Dom Gonçalo da Silveira também produziu muita informação no Reino de Monomotapa) fica evidente um certo défice de trabalhos nossos sobre nós.
PS.: Um Povo nunca enlouquece.