Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
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01 julho 2011
Sobre o saque da nossa madeira
"Senhor Presidente: a nossa terra já exportou escravos, ouro, marfim, madeira, tanta coisa! Como sabe, escrevi nos manuais de História de Moçambique, nos anos 80, como tudo isso se passou. Agora, Presidente, parece que estamos a regressar aos séculos da pilhagem. As nossas florestas estão a ser delapidadas. E floresta, Presidente, é raíz, floresta é o conjunto das nossas raízes, desta terra amada, mas desta terra cada vez mais desmatada. Presidente: corremos o risco de perdermos as raízes. (Carta minha ao presidente da República datada de Janeiro de 2007) Volto ao saque da madeira. Há vários anos que aqui alerto para o desapiedado abate e saque da nossa madeira, há aqui centenas de postagens alusivas. Houve quem tivesse achado que eu exagerava, surgiram montes de contratextos ditirâmbicos de cavaleiros andantes duvidando ou proclamando que tudo está bem e abaixo dacota oficial de abate. Nos últimos tempos o jornal "Notícias" tem estado a dar conta da gravidade do saque. Hoje até um editorial alusivo insere, aqui. Nota: sobre o saque, escrevi aqui duas cartas ao presidente da República, em Janeiro e Dezembro de 2007. Aqui e aqui.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Yuans e verdes falam mais alto do que o meio ambiente.
ResponderEliminarPrecisamos de ambientalistas fortes.
ResponderEliminarPessoal venham até Cabo Delgado observar.
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