Mais um pouco da série.
Então, traduzir o outro, converter o outro ao que entendemos serem os nossos princípios, as nossas categorias, a nossa forma de ser, a nossa moral, os nossos costumes, a nossa ética, a nossa cultura enfim - essa parece ser a regra cognitiva de todos nós, mesmo quando julgamos estar acima do comum dos mortais e do senso-comum.
Fagocitar (para usar um termo em mim corrente) outrem parece ser a nossa habitual maneira de recusar a diferença em favor do uno, do nosso uno.
(continua)
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