Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 fevereiro 2010
Questionário sobre homosexualidade
37 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não haja dúvida quanto a isto. É um produto genuino da Europa. Foram os indomáveis que a trouxeram para a África e outros continentes. A sifilis, a gonoreia, a homosexualidade, etc tem a sua génese na Europa. E era bom que a nossa sociedade, moçambicana, se distanciasse destas práticas. A isto chama-se "desvio de comportamento". A admitir que cenas destas acontecem sob o olhar das autoridades, num futuro breve teremos o desfile de uma autentica anarquia, o fim da sociedade, em que as pessoas perderão a noção de bem e do mal. Não é menos verdade que alguns países da Europa estão já a sofrer por esta abertura a que chamaram de "mente limpa". Isto é uma vergonha.
ResponderEliminarZicomo
Nossa, que opinião virulenta e anacrónica! A expressão sexual é algo constitutivo da humanidade de cada um. O desejo erótico, afectivo e sexual é produto do nossa psiquê, da nosso inconsciente. Há milhões de relatos sobre relações afectivo-sexuais entre pessoas do mesmo sexo em Africa mesmo em período anteriores ao colonialismo europeu. O que parece ser um produto europeu é o preconceito contra a homossexualidade, como bem expressa a opinião do leitor Zicomo. Zicomo julga defender uma "natureza" moçambicana a partir de opiniões e argumentos europeus, como a ideia de "desvio de comportamento" , que já está extremamente ultrapassada no campo científico (na maior parte das universidades, a ideia de desvio em si é risível pela sua ingenuidade e pretensão). A ideia de que há um desvio, instaura a ideia de "normalidade", coisa que também não existe quando falamos da nossa sociedade, e também da nossa sexualidade. Opiniões como a do Zicomo apenas perpetuam a intolerância e a construção das desigualdades, que é a mesma base de opiniões que construiu o colonialismo. Por isso, acredito que o Zicomo tem que fazer uma reflexão básica antes de destilar o ódio em meios de comunicação.
ResponderEliminarProf. Carlos: concordo que a enquete tem perguntas demais, sendo algumas muito semelhantes. Acho que é possível reduzir.
Obrigado
Marcos
Amigo Marcos,
ResponderEliminarCalma. Eu tenho a minha opinião. O Marcos tem a sua. A dita democracia, fruto da bênção dos indomáveis, seguindo o raciocínio do Ricardo, dá-me o direito de opinar, querendo, o Marcos, pode contrapor, mas sem palavras azedas como estas que me caracterizam acima (não vou citar para não as promover). Devem cair no vazio, no saco roto, como está.
Quero que o Marco me apresente provas documental que atestam o facto de que em África já havia homossexuais antes da chegada dos europeus, ou melhor, que não se trata de nenhuma "doença" importada dos europeus. Não vamos entrar, de novo, num assunto que é indispensável o uso de microscópico ou lupas paleográfica para perceber que a homossexualidade em África é um produto genuíno dos europeus. Quando são coisas boas dizem com todos os dentes "fomos nós", mas quando são testes maus, dizem "nem pensar, jamais seriamos capaz de inventar isso". Pois é, por isso eu chamo de "indomáveis". E foi assim com o racismo, apartheid, colonialismo, etc. Nos próximos 5O anos haverá quem entre os indomáveis que diga que nunca aconteceu. Enfim.
As sociedades africanas, na sua maioria fechadas e com regras rígidas, nunca permitiriam esta prática, razão pela qual até hoje há uma sangrenta resistências nessas sociedades contra a homossexualidade.
Não há uma única fonte que prove o contrário. Foram os europeus e os americanos latinos que trouxeram, por exemplo, a gonorreia, a sífilis e outras doenças infecciosas para a ÁFRICA, através dos pastores de gado que mantinham relações sexuais com os animais. Colocados em navios e ou em contacto com outros povos foram dispersando a doença. A homossexualidade é a mesma coisa. Com o advento do Renascimento, a ideia da mente limpa, mas sobretudo com o fim dos regimes saturados da Europa, as sociedades europeias e americanas principalmente tem permitindo a inovação de coisas jamais praticadas pelos nossos antepassados comum.
A homossexualidade, o grupo dos gay, lésbicas, etc., surgem neste contexto. Não me parece que estes países vão permitir muito mais tempo esta liberdade, porque no fundo trás sérios prejuízos, cito apenas alguns: desvio de comportamento, suscita a introdução de outras “loucuras” , a taxa de natalidade baixa, conflitualidade, rixas entre as classes sociais e não só, entre o Estado e as igrejas /Ceita, etc. Não é por acaso que Portugal, para casa nascimento o país dá 200 euros.
Meu nome é Viriato Caetano Dias e não "Zicomo" que em minha língua, "xi-nhanja" ou "nhungue", quer dizer "obrigado".
"A homosexualidade é um produto genuino da Europa". Não sei se com uma afirmacão destas devo rir ou chorar, pior ainda quando dita por um senhor que se julga detentor do saber absoluto, excelente investigador e compatriota mocambicano.
ResponderEliminarEm 2000, emquanto estudante em Portugal, participei num seminário na Dinamarca e depois de muita conversa com um colega norueguês, caímos num debate sobre temas complicados. à mim "coube" defender a poligamia como algo genuino das africas. Apresentei todos os argumentos possíveis e imaginários e confesso que não foi fácil. Saímos do local com quase as mesmas conviccões que tinhamos quando chegamos, mas agitadas. No dia seguinte, coube à um outro colega defender a homosexualidade e eu, só para contrariar, mostrei-me irredutível à ideia de conceber a homosexualidade como algo aceitável na nossa sociedade. No final do debate, quando a maioria parecia aceitar a homosexualidade menos eu, disse: ACEITAR OU NÃO A HOMOSEXUALIDADE OU A POLIGAMIA, É TUDO UMA QUESTÃO CULTURAL! A maioria concordou comigo (o resto ficou para continuar no café).
Caro Viriato, aproveita a oportunidade de estar em Évora para também estabelecer contactos com outras "culturas" ou outras formas de pensar e também com a "mente limpa". O mundo está cada vez mais globalizado e também com a ajuda de um clique, podes ter todas as informacões que quiseres e depois, que facas as boas análises que quiseres.
Fico com medo que os meus filhos tenham a ti como professor, pois já adivinho a tamanha confusão.
AAS
P.S. e o AMOR enquanto sentimento que uma pessoa tem sobre a outra, é genuinamente europeu ou é algo comum à todas as culturas? e o Beijo? e... a lista cresce na minha cabeca e prefiro parar por aquí
AAS
ResponderEliminarEspero não ser esta mais uma ofensiva contra mim, daquelas que só Samora sabia fazer. Já vi qual é o seu maior problema. É o Viriato Dias e não as minhas ideias. Até que gosto. Fico feliz quando perde o seu tempo para me atacar. Afinal "penso, logo existo."
Estaria, no entanto, a merecer os seus elogios se eu aqui fosse a favor dos indomáveis (até que sou para aquilo que acho justo e coerente segundo as minhas perspectivas. Dou ao César o que é de César e a Deus o que é de Deus). Pode ficar descansado que não sou um domónio que lhe parece, apenas penso diferente do senhor (gostaria de lhe tratar pelo seu prórpio nome mas, enfim, académico que diz ser, nem a isso é aberto), temos pontos de vistos diferentes.
Reparei também que abdicou de todos os outros comentários meus, só para responder a este em que eu atiro culpa aos indomáveis. Tenho saudades do velho Virgílio Mucipo, que me ensinou as regras básicas de estar de um "nhungue". Nunca permitiu, nem ele nem o meu pai, que um rapaz colocasse calças debaixo da cintura, ou trançasse o cabelo, ou colocasse brincos. Um dia, num passeio com esse meu tio, ouvi berros porque estava a andar do seu lado direito. Na tradição nhungue, segundo disse, era uma ofensa. Devia andar do seu lado esquerdo. Isto hoje, perdeu valor.
Meu amigo, o senhor defende a homessexualidade, não sei se seria capaz de o ser, tenho a certeza que não. Em África nunca houve esta prática absurda. Por favor não venha dizer-me o contrário. A moldura das sociedades, a sua natureza, os preconceitos, as manifestações culturais do nosso continente nunca permitiram à introdução desta prática, que eu condeno.
PS: Pelos vistos, os jovens que formei em Nampula e Maputo não tem esta sua percepção de mim. Fica feio citar aqui os nomes, alguns dos quais fazem sucesso. Se calhar um dia desses lhe ajudarão a tomar medicamento certo a ver se consegue enchegar as coisas de outra maneira, numa das clínicas algures onde o AAS costuma ir.
Zicomo
Eu sinceramente não vejo exagero nas questões. Nada de anormal. Mas esta decisão cabe o professor Serra. O PS para ganhar as eleições em Portugal defendeu a homossexualidade. Dias antes, a SIC mostrou um jovem africano a pretender beijar (nas bochechas) de Mário Soares, qual não foi a o repúdio deste político. Uma coisa é defender, a outra é ser. Não vamos ter a mente limpa para coisas que jamais eramos capa de aceitar para os nossos filhos. Alguém dizia um dia o seguinte "DEUS FEZ ADAO E EVA E NÃO ADÃO E IVO".
ResponderEliminarZicomo
Para o Viriato Caetano Dias
ResponderEliminar"Homosexualidad en el Antiguo Egipto
Los textos sobre la homosexualidad en el Antiguo Egipto no son muy numerosos. Son polémicos y están abiertos a diferentes interpretaciones. Esto no se debe a que el tema fuera considerado tabú, sino que puede deberse al tipo de fuentes que han llegado a nuestros días. La sexualidad casi nunca es representada y es rara su mención en los textos."
Aprenda mais no:
http://es.wikipedia.org/wiki/Homosexualidad_en_el_Antiguo_Egipto
"Espero não ser esta mais uma ofensiva contra mim, daquelas que só Samora sabia fazer. Já vi qual é o seu maior problema. É o Viriato Dias e não as minhas ideias." Que estejas descansada, caro Viriato que não estou aqui para atacar à ninguem e muito menos à ti. Já te expliquei que adoro ler este blog que é, para mim, uma das melhores fontes de informacão e as postagens nele feitas, são também uma fonte complementar da informacão que recebo.
ResponderEliminarÉ absurdo pensar que estou contra Viriato, visto que não te conheco pessoalmente, e seria sensato pensar que contradigo as tuas ideias, pois é através de troca de ideias que mantemos aqui uma forma de comunicacão.
Caro Viriato, é super normal que tenhamos pontos de vista diferentes, mas é triste quando no final da "conversa" não conseguimos esbater a distância que nos separa, sobretudo quando vejo que tu estás agarrado à dogmas que te tornam a movimentacão difícil. Não vês outras causas se não "os indomáveis, o Ocidente, os 500 anos de colonizacão, Mugabe, etc, etc."
O velho Virgílo... e as regras de estar de um "nhungue" só perderam valor porque nada é estático nos dias de hoje, ou é, caro Viriato? O trabalho doméstico para as mulheres também foi uma prática "nhungue" e acho que a tua geracão já luta mais pela igualdade entre o homem e a mulher, "penso eu de que"!
E vou te dizer sim que a homosexualidade existiu em africa quase desde que Homem existe, como existe também um grande tabú em volta destes assuntos. No antigo Egipto ja existia a homosexualidade. (É Egipto Africa ou só te referes à Africa sub-sahariana?) E desde que o Homem aprendeu a amar ou ter sentimentos sobre o outro, encontrou espaco para a sua cara metade seja esta um homem ou uma mulher; ou hás-de difinir o sentimento como algo que tem a ver com o género das pessoas? eu acho que não e enquando haver espaco para sentimentos, são as pessoas livres de escolher os seus parceiros e isso é do forum privado.
Para terminar, deixa-me dizer-te a favor das liberdades individuais e pelo respeito às diferencas (sexuais, religiosas, da côr da pele, políticas e por aí fora? e tu, como intelectual que te afirmas,devias aprender a aceitar as diferencas não só no sentido de que tu és diferente dos outros e por isso os outros devem te ceitar, mas também no sentido de que os outros são diferentes e que tu dever aceitar e respeitar aos outros.
AAS
Quero recordar o que escrevi em Janeiro...
ResponderEliminar"Como heterossexual, observo atentamente a evolução do movimento Gay no mundo inteiro.
Desde São Francisco, nos anos 60, onde hoje 1 em cada 3 cidadãos são gays, o movimento expandiu-se e vai-se tornando num modus vivendi tão corriqueiro quanto os demais.
Algumas características importantes:
1- De um modo geral, o movimento gay tem uma aceitação maior em grupos populacionais de classe média-alta, por isso, ser tão popular na Europa, Américas e parte da Ásia;
2- É bastante aceite no meio intelectual, tendo nas academias seu foco de disseminação principal. Por isso, detentores de uma base de sustentação filosófica do seu modo de vida, que se renova a cada sobressalto no percurso inquisitório contra sí;
3- Tem conseguido influenciar politicamente, civicamente e até religiosamente a Humanidade com muitas ideias que permitiram evolucionar o mundo desde a antiguidade. Leonardo da Vinci é um excelente exemplo;
4- Conseguiu banalizar o conceito Casamento, no sentido da procriação e preservação da espécie Humana, desacreditando-o totalmente, porque em contraciclo com os princípios basilares da sociedade Capitalista de Consumo em que hoje todos vivemos. Provando que já somos governados por ideais gay;
5- Em termos morais, está relativamente comprovado que os gays são muito mais promíscuos entre sí do que os heterossexuais. Justamente, porque a questão MORAL nunca foi tabú para se revelarem na sociedade. Logo, uma colateralização inconsciente da sua definição original. Mas este pode ser um factor perturbador no combate ao HIV/SIDA e outras maleitas sociais. Conheço muitos exemplos em casas noturnas na cidade de Maputo, Beira, JHB, mas até em algumas séries televisivas (L-WORD)feitas por gays, onde isto é óbvio. Onde esse libertinismo é evidenciado, muitas vezes para criar impacto na sociedade, para mostrar que são mais "livres" que os outros que não cultivam seu comportamento ;
.../...
6- O acto emanicipatório da Mulher, moralmente aceite por sociedades avançadas, deu também ao movimento gay uma maior visibilidade. Converteu a união em casal gay, uma questão de estilo de vida mais adequado às circunstâncias actuais, (porque prático, flexível, descompromissado -> enfim, tão descartável como a Chiclet, o Kuduro, etc.) do que a mera PROCRIAÇÃO E AGREGADO FAMILIAR, que obriga a mais TEMPO e DINHEIRO que hoje, É O QUE ESCASSEIA nas sociedades mais avançadas, daí ser a questão da Natalidade, uma bóia de salvação universal na zona Euro por exemplo, o que hoje até obriga certos países a instituir subsídios de natalidade para os cidadãos voltarem a procriar, logo, a recuperar a definição original do Casamento;
ResponderEliminar7- Sempre atentos à esta onda inquisitória que os rodeia(as academias, pois claro!), e porque esta era a sua grande pecha, os gays adaptam-se. E da simples "união entre duas pessoas que se gostam", hoje já exigem a adopção e se possível, a geração de filhos, usando bancos de esperma e/ou barrigas de aluguer. Tudo científico, tudo esterilizado. Tudo consumista;
8- Mas, aceitando-se que a união de casais do mesmo sexo possa ter lugar, e a adopção de crianças por casais gay, temos aqui uma faca de dois gumes. Porque entenda-se, do mesmo modo que os gays reivindicam o reconhecimento dos seus direitos pela Humanidade. Nós também devemos começar a garantir a preservação dos nossos. E isso, inclui proteger crianças e jovens desfavorecidos, que sucumbem ao poder económico gay, e que passam a moldar o seu comportamento pelo exemplo de quem os sustenta. Afinal de contas, hetero e homo são duas realidades imiscíveis, como a água e o azeite. Podemos até caminhar lado a lado, mas sempre em linhas paralelas. E todos estamos conscientes que no final, apenas uma deverá prevalecer. Qual delas será?
Espero que seja a minha."
Alguem me perguntou de chofre o que achava dos bissexuais? Mas, o que é (realmente) um bissexual?! Contrapus. A resposta obtive-a aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bisexuality
e aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Kinsey_Reports
Ou seja, voltei ao ponto de partida quando me apercebi que as bases da Demografia da Orientacao Sexual baseia-se em experimentos induzidos por Kinsey nos seus proprios estudantes, e nao de causas naturalmente observadas. Ou seja, nao encontro diferenca objectiva, do ponto de vista sexual, entre bissexuais e gays. Trata-se somente de uma questao de pre-disposicao mental para o acto.
Mais achas para a fogueira...
ResponderEliminarhttp://www.casadasafricas.com.br/site/img/upload/328773.pdf
Viriato Dias, velho amigo de outros debates sobre o mesmo tema...porque é que não me espantou ser o teu o primeiro post sobre o assunto? Acho que queres contruir uma posição na sociedade como fazedor de opinião e isso exige de ti mais cuidado com as palavras e com os factos que afirmas. No fundo porque é que este tema te incomoda tanto? Vou deixar para o Danilo, o meu parceiro o explanar dos factos que ele tem estado a investigar sobre as evidencias das praticas homossexuais nas sociedades pré-coloniais africanas. Eu estou a investigar sobre a origem da homofobia, e juro que gostava de te entrevistar acho que podias esclarecer-me muita coisa.
ResponderEliminarAs pessoas não estão contra ti, não são ataques pessoais, estão contra a intolerância partindo de alguem tão jovem e com pretenções de intelectual...Fica bem.
Caro Ricardo, queria contrapor aqui algumas das ideias lançadas por sí. Foi a primeira vez que ouvi falar num dados na referência de 1/3 a proporção de gays em qualquer sociedade. Os dados que tenho de referência tirados do livro "Born Gay?" de Q Rahman, GD Wilson apresenta várias pesquisas relaizadas em diferentes pontos do globo onde se apresentam dados bastante semelhantes e apontado para 7 a 10 % na população masculina e 4 a 7 % na população feminina.
ResponderEliminarQuanto à questão da promisquidade, e aqui falo das minhas convicções e daquilo que observo dentro do meio Gay. Parece-me que a dificuldade em estabelecer relações estáveis e baseadas num modelo de relcionamento mais “tradicional”, ou tradicionalmente “hetero” tem muito a ver com a dificuldade de integração e aceitação na sociedade, se alguém tem de esconder a sua sexualidade, ou se tem de a viver num regime meio assumido, como é que estas pessoas podem pensar em viver um relacionamento gay e ao mesmo tempo manterem os vinculos sociais com a familia e com os amigos? Fica muito mais facil separarem as coisas ou seja são uma pessoa para a familia e amigos, que sabem que é gay que o incluem no seu meio, mas que desde que este não mostre evidencias da sua preferencia sexual/afectiva. Esta pessoa tendo de viver os seus relacionamentos afectivos escondidos dificilmente cria relacionamento estaveis e duradoros.
Parece-me que em sociedades onde há uma maior aceitação à homossexualidade e um maior respeito pelo individuo é mais frequente ver casais gays adoptarem relacionamentos no modelo “tradicional”, seja com ou sem a adopção de crianças.
Mas se vamos falar em termos morais, a nossa sociedade, e, em particular a nossa sociedade hetero vive sob telhados de vidro. Acho que o Ricardo deve olhar para os lados e ver quantas das pessoas com que se relaciona tem “Casas 2”, quantos frequentam os “escondidinhos” e glorificam as suas conquistas “catorzinhas”, quanto á promisquidade da nossa sociedade não sei se é justo estar a destacar a comunidade Gay. Esta forma de viver a sexualidade está de tal forma enraizada que entrou na “cultura Pop” local, entrou nas temáticas das musicas, dos videos.
Não entendo a tua afirmação “E isso, inclui proteger crianças e jovens desfavorecidos, que sucumbem ao poder económico gay, e que passam a moldar o seu comportamento pelo exemplo de quem os sustenta.” E mais que um dos modelos de vivencia tem de prevalecer, muito sinceramente a querra “moral” não é entre um modelo de ralcionamento “gay” e um modelo de relacionamento “hetero”, o problema está em arranjar formas de difundir na nossa sociedade uma cultura de respeito e integridade nos relacionamento intra-pessoais sejam com a pessoa com quem vivemos seja com os nossos filhos, pais, familiares, seja com as demais pessoas que encontramos no nosso dia a dia.
Não sei qual tem sido o seu contacto com a comunidade gay, mas fez aqui algumas afirmações que no meu ver são ofensivas e fazem julgamentos sobre aquilo que não conhece baseado naquilo que ouve dizer. Talvez esteja a faltar que mais homossexuais saiam do armário e mostrem o seu exemplo para se perceber que a comunidade gay tem tanto de diversidade em termos de valores e principios morais como a comunidade heterossexual. Eu aqui a falar desta forma, que sempre pensei e lutei por que se pensasse numa comunidade única…que partilhe valores de respeito, honestidade, solideriedade, democracia, inclusão, etc…pelo menos são esses os valores que tento passar à minha filha.
Não sou do tipo “fechar ciências.” Só pedi provas. Quando as tiverem, por favor, canalizem para este e-mail:Viriato_caetano_dias@yahoo.com.br.
ResponderEliminarMas enquanto não o fizerem, permitam-me apegar aos meus dogmas. Advirto: não venham com post dos blogues, ou revistas, muito menos artigos de opiniões publicados em jornais sobre o assunto para tentar me coagir a aceitar a ideia de que estas “doenças modernas” já antes haviam em África. Quero fontes como códices, relatos de viagens, enfim, documentos com valor imparcial da Antiguidade.
E se assim for, serei o primeiro a reconhecer que afinal de contas estava nas trevas. O contrário, será tanta palha para pouco amendoim.
Agora trazem-me exemplos do Egipto. Pior exemplo que podiam dar. As castas existentes no Egipto, de gema arabizada, jamais praticaram a homossexualidade. Não sou ingénuo nem burro para dispensar a lógica que entre as 4 paredes tudo pode acontecer entre os homens, mas aqui não estamos a falar de casos isolados, estamos a discutir um sistema, uma doença, um movimento de “loucos” que instigados pelos interesses que desconheço, querem impor estes males à minha densa África.
Tanto como os movimentos Gay, Lésbicas, etc., são frutos do Renascimento, dos novos tempos, da nova era, da mente limpa em geral. Antes estas coisas não havia.
Não estou contra a evolução das sociedades. Mas eu sou resistente a certas mudanças. Não posso permitir, como nunca foi aceite pelo meu pai, nem pelo velho Mucipo ou pelo saudoso Aloni que pessoas do mesmo sexo queiram oficializar o casamento, ou seja, querem fazer disto uma moda. Amanhã o que vai acontecer é que os surumáticos, os bêbados, os “saca carteiras”, os lorpistas, os dementes, os “rasta man”, etc., quereriam, também, à semelhança destes grupos, a oficialização da sua comunidade.
Eu não tolero nem admito que tal venha a acontecer. E ainda bem que a direcção da Frelimo nunca aceitou este tipo de comportamentos, o que nos safou de certas práticas hediondas como aquelas que são defendidas na África Oriental (mutilação genital, etc). Que fique claro, ainda que o Estado moçambicano aceite e legislasse, eu NUNCA iria permitir que estas práticas doentias (perdoe-me mesmo o termo) fosse do meu convívio familiar, eu repito, familiar.
Zicomo
PS: O mundo dá voltas. Até já sei quem é o AAS, amigo domeu amigo, lá na 25 de Setembro.
...cresci em Maputo,e nos meus tempos de Escola Industrial,nos anos 71 ,72 já a homossexualidade era um facto,existia dentro da escola....
ResponderEliminareu convivi e convivo com homossexuais,e não vejo onde está o problema,as pessoas são o que são e quem somos nós para julgar.
Os homossexuais não têm direito a vida,são defeituosos...com franqueza!!!!
São pessoas e têm a sua forma de amar,eles não escolheram ser assim,é a sua sexualidade e qual o problema???
Para os contra,um aviso:
cuidado que os vossos filhos podem ser e depois????
É por isso que se perseguem os albinos,os doentes com SIDA,etc.
Sejamos tolerantes.....
Tóxico
O que este sr de Dias quer que seja dito é assim - era uma vez a vida dos Africanos puros com cujas funcoes normais até que um dia chegaram os europeus que ensinaram funcoes anormais e como os africanos sao bué crianças logo aprenderam. Mugabe socorra nos.
ResponderEliminarO debate sobre o assunto da homossexualidade é sempre muito polarizado. Uns a favor e outros contra. É normal. Cada um dos lados apresenta os mais variados argumentos para defender a sua posição. Mas por Amor de santa-ana. Convenhamos... há argumentos e há autênticos insultos à inteligência humana.
ResponderEliminarJá vi aqui que os homossexuais são culpados pela baixa natalidade no ocidente, queda dos valores morais das sociedades, pelo anarquismo, pelas guerras entre as religiões, pela da seca, pelo do aquecimento global, pelo desemprego, pela da trapalhada do sistema capitalista, pela desflorestação do amazonas, e por fim PELO APOCALIPSE. Pessoal... nós SOMOS PODEROSOS SEM SOMBRA DE DÚVIDA!
Não vou me alongar... estou acompanhar o debate, de camarote. Mas antes de ir eu tenho que dizer isto para os do contra: Não misturem alhos com bugalhos por favor! Concentrem-se no foco da discussão e tragam me argumentos sólidos e não conversas de esquina para aqui.
podemos estar contra a homossexualidade, mas por favor... nao vamos prestar-nos ao ridiculo!
Vamos lá supor que estamos numa sociedade, de cem mil habitantes, dos quais 99 por cento deles são gays. Quantos anos de vida tem esta sociedade? O que é que querem construir afinal? Qual é a moral que queremos dar e deixar aos nossos filhos?
ResponderEliminarSe nós ja herdamos dos nossos antepassados guerras e esse ódio figadal que vejo nos olhos dos meus pares, tudo porque o homem, este bicho que tem sempre a mania de querer invetar coisas novas, tal e qual inventou o AKM, não pára de se destruir a si mesmo. Agora vêm com novos métodos, construir uma sociedade nova com a ideia de mente limpa, onde nela desfilariam os gays, homossexuais, as lésbicas, os tapa furos, etc...Será que os nossos filhos merecem esta sorte. Será que não podemos deixar um outro futuro, melhor do que este que querem construir? E até já há um clube de nudistas. Meu Deus.
Ou eu estou louco, ou querem me colocar louco. Agora compreendo porque é que Deus nos abandonou. Já não respeitamos as leis bases da natureza. Por isso mesmo, os Cambazas, etc, instigados pela nova moda, quiseram construir a sua sociedade, uma sociedade de mente limpa, de vida fácil, do improviso, de estatísticas.
As minhas opiniões não são conversas de ruas, pelo contrário, é fruto do meu pensamento. E não sou eu a trazer provas, são os novos inovadores que tem a missão de convencer os contra, ou seja, a mim. Cada um desempenha as suas actividades sexuais no quarto, no seu meio privado, MAS não venham com apetites da "fonte" para imporem em Moçambique. Eu estarei aqui para lamentar...
Por causas destes problemas, vejam só o exemplo de países como a Bélgica, Portugal, Espanha, Grécia, Luxemburgo, Holanda, todo o tecido social está à beira de um colapso. Os governos andam baralhados a ver se conseguem inverter o cenário que aprovaram com pompas e cisrcusntâncias. Esperavam que fosse bom. Arrependeram-se.
Por favor, aconselho a lerem Ecos de Inhmitanga, de Arrone Fijamo, ele mais do que ninguém caracteriza com sabedoria o ser humano. Nós, os homens, é melhor nem falar. E não é bonito um casal ter filhos? Puder dar uma boa educação a criança? Não, gastam toda a musculatura mental para inventar coisas que só causam dor. Eu vou aqui repeitir, NÃO ACEITARIA QUE O ESTADO MOCAMBICANO LEGISLASSE SOBRE O CASAMENTO GAYS, OU ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO. Seria uma aberração.
Permita-me, Zicomo
PS: No outro canal, um amigo meu que já não anda por aqui, escreveu que eu era agente inflitrado da Frelimo em Portugal. Surprende-me a construção de boatos e maldizeres contra mim, será tudo isso, uma vez mais, reduzido à zero. Será, como dizia o meu amigo e colega Mbaze, "a montanha a parir o rato."
Meu Caro Igor,
ResponderEliminarPrevejo que estamos a falar de estatisticas diferentes. Nao e de hoje que, Sao Francisco, e a meca gay mundial. A razao 1:3 nasce da observacao local. Alias, uma outra estatistica apontada neste link: http://en.wikipedia.org/wiki/Demographics_of_sexual_orientation, fala de 15.4% da populacao da cidade. A mais alta dos EUA. Pese embora, em termos relativos, New York seja a cidade que mais gay tem nos EUA. Admito que tenha exagerado na proporcao, mas a razao 1:3 tem fundamento em estudos da Harvard (http://en.wikipedia.org/wiki/Homosexuality) que chegaram apontar para 46% de casos muito antes dos tempos de Harvey Milk.
"In 1948 and 1953, Alfred Kinsey reported that nearly 46% of the male subjects had "reacted" sexually to persons of both sexes in the course of their adult lives, and 37% had had at least one homosexual experience.[54] Kinsey's methodology was criticized.[55][56] A later study tried to eliminate the sample bias, but still reached similar conclusions.[http://www.kinseyinstitute.org/publications/duberman.html]"
Discordo da V. assercao querendo sugerir que:
"Quanto à questão da promisquidade, e aqui falo das minhas convicções e daquilo que observo dentro do meio Gay. Parece-me que a dificuldade em estabelecer relações estáveis e baseadas num modelo de relcionamento mais “tradicional”, ou tradicionalmente “hetero” tem muito a ver com a dificuldade de integração e aceitação na sociedade"
Ora, e justamente nesse meio mais liberal e permissivo onde essa promiscuidade se torna mais evidente. Socorro-me dos maus exemplos de Sao Francisco e Johannesburgh, urbes onde os gays ha muito tem reconhecimento para-legal. Sendo que, recentemente, conseguiram influenciar para que a RSA se torna-se no 1@ (e talvez unico) pais africano a aprovar o casamento gay. Podera me questionar porque e que em Maputo, tambem se regista em termos relativos, um nivel alto de gays promiscuos. Pois eu acho, que e exactamente pela hipotese que faz o meu direito a defesa dos meus direitos de heterossexuais. Nao e com figuras mediaticas com George Michael ou Ellen Degeneres que se ofusca a realidade.
Sendo o mundo gay de Maputo tao secreto (e quase segredado), e nas casas nocturnas, e nos meios da alta financa local em que se enraizam. E e por ai, a custa desse poder mediatico e economico, que procedem as suas accoes psico-sociais de assimilacao da juventude para aceitar o facto com toda a normalidade. O que ate e aceitavel. Inquietante se torna, quando dai se parte para autenticas accoes liturgicas de "libertacao de preconceitos" como a que assistimos recentemente como aquelas duas modelos do MFW, que nunca foram, nem nunca serao lesbicas. Mas que por 500 meticais, abracaram instantaneamente a causa gay local com um beijo lascivo de 15 minutos por cima de um palco. Isso e um exibicionismo inaceitavel. Finalmente, esclareco que nao sugeri que os gays sao os unicos promiscuos de Mocambique. Mas em termos relativos, nao absolutos, sao o grupo sexual que mais pratica a promiscuidade livremente. As causas provaveis, V.Excia mesmo avancou.
Para terminar, desconheco que afirmacoes ofensivas serao as que escrevi. Mas pela mesma moeda, entendo que tambem tenho o direito de reivindicar o mesmo, quando ouco determinado ponto de vista gay neste blog. Mas, porque vivo em sociedade, e meu dever aceita-lo democraticamente. E nao promover o delito de opiniao, so porque nao concordo com elas.
Ha 30 anos atras, pedia-se em Sao Francisco visibilidade para os gays. Ha 10 anos atras pleno reconhecimento de direitos iguais, na senda do humanismo. Hoje, esta-se pedindo que assumamos livremente os valores gay, porque assim e o novo mundo.
Amanha, se calhar, teremos que ir para Marte, porque este mundo ja nao sera mais para nos, os heterossexuais.
Curiosa inflexao, de quem estava numa posicao de oprimido e que agora, ja na de senhor, quer colocar os opressores no mesmo lugar donde partiu.
Nada mais injusto.
Enquanto continuares assim, Viriato Dias, hás-de sentir que todos estão a atacar à ti, mesmo quando nunhum ataque existe; hás-de pensar que o mundo virou louco e só tu és mentalmente são e hás-de terminar enfiado num buraco e coberto de vergonha. Saibas que as mudancas não dependem de ti e nem da legislacão da Frelimo, pois "gays, homossexuais, as lésbicas, os tapa furos, etc..." crescem a cada dia que passa porque o mundo está a libertar-se de tabús e outros preconceitos, e não hás-de ser tu a parar. Ja o Ricardo uma vez postou aqui neste blog a letra do Chico Buarque "apesar de você"; leia outra vez, sff.
ResponderEliminarSe resistes a certas mudanças é problema teu, mas não podes parar o mundo só porque tu paraste. E escreves com muma arrogância nunca vista! "Amanhã o que vai acontecer é que os surumáticos, os bêbados, os “saca carteiras”, os lorpistas, os dementes, os “rasta man”, etc., quereriam, também, à semelhança destes grupos, a oficialização da sua comunidade." ARRRR! Viariato, tens problemas graves!!
Viriato, claro que é bonito ver casais com filhos, mas tu não podes obrigar aos casais a terem filhos e deves sim aprender a respeitar e aceitar as escolhas dos outros não só em relacão a ter ou não filhos, como também a escolherem com quem queiram viver, amar, casar, etc.
Como o Igor disse e bem dito "Acho que queres construir uma posição na sociedade como fazedor de opinião e isso exige de ti mais cuidado com as palavras e com os factos que afirmas."
AAS
P.S. Podes especular sobre mim e até saberes que sou, e daí?
Caro Viriato…
ResponderEliminarQuando não se tem nada a falar é melhor ficar calado. Como cientista social que pretende ser (sic) um pouco de cuidado deveria ter nos seus pronunciamentos, pois está a perder o respeito de muita gente.
Quanto aos outros contribuintes desta discussão, melhor é esquecer o Sr. Viarato, pois nem que lhe tragam todas provas e argumentos do mundo ele irá mudar de posição (aqui recordando que não se está a discutir se o Sr.Viriato Dias aceita ou não a homossexualidade, ele é livre de não o fazer) pois a sua homofobia e preconceito não o deixarão ver para além de que a sua mente concebeu como verdades absolutas. Continuará a esgrimir-se, metendo os pés pelas mãos (ridicularizando-se mais) só para satisfazer o seu enorme EGO.
Aproveite que esta em Évora, marque uma consulta com um psicanalista. Quem sabe ele consegue tratar esse EGO que já está a começar atrapalhar a sua jovem carreira. Não só do EGO com talvez possa encontrar a causa dessa ENORME homofobia.
Tenho medo do professor que se irá tornar. Céus nos acudam!
Vai ser este a última vez que respondo a uma fantasma, até que da próxima vez se identifique. Confesso que cai no ridículo ao responder os seus comentários fantasmas. AAS pode me dizer porquê é que não se identifica? Sai da toca e vamos nos “bater” ao vivo e a cores, sem pseudónimos e sem remorsos, tal como eu faço. Sem medo e nem desejos de meter medo a ninguém. Faça isso que só tem a ganhar. Se é admirador de Carlos Cardoso, democrata, intelectual, por favor, apareça.
ResponderEliminarTu podes construir tudo o que quiseres contra mim, até mobilizar opiniões contrárias às minhas. Como não sou esponja, nem prostituto mental, muito menos me escondo à um véu para expressar as minhas ideias, arrotarei todo o tipo de palavras cruas e azedas que proferir sobre mim. Aquelas que me interessar, naturalmente, terá o meu proveito. Deve acostumar-se a pensar que não está a lidar com um ex. escravo, ou com um moleque fácil de domar. Ainda que todos neste diário estejam contra mim, como estiveram contra Xanana, Samora, Mandela e até mesmo contra a independência do país, porque achavam-nos incapazes, pois aqui está um jovem disposto a morrer de pé pelos seus ideias.
Felizmente não sou o único que é contra estas doenças modernas. Pessoas movidas pelo dinheiro, pelo instinto de mente limpa, pelo exibicionismo, pela vaidade, pelo prazer, pelo delírio, procuraram a todo o custo impor nas pessoas uma cultura feia, um hábito doloroso. Se querem profanar este tipo de hábitos, por favor, façam nesses clubes, nesses apartamentos onde tudo começou e não venha impor isto no país. O povo moçambicano sabe separar alhos de bugalhos, coisas boas e más. Cita o Ricardo para quê? Para eu me deixar vencer ou intimidar? Deve me conhecer mal, muito mal mesmo.
Se o número está a multiplicar-se? Claro que está. É fácil ideias más proliferar em pessoas com problemas estomacal.
Será um dinheiro gasto, porque o povo moçambicano está com os olhos abertos. O AAS (até me arrepia saber que um intelectual não segue os apelos de juízes e académicos para se abdicar de anonimato) que seja um, mais um, reforço do grupo. É um esforço em vão. Está a tentar encher um tambor furado. O sonho de querer implementar este tipo de apetites não vai ser em Moçambique. O governo não vai perder o seu tempo, ao invés de debater questões relacionadas com a pobreza, para atender paranóias, desejos frustrados de um determinado clã, com ideias enferrujadas. Estou TRISTE. Zicomo
PS: Não voltarei a responder-lhe enquanto usar AAS como nome. Pode esgotar todo o tipo de palavrões contra mim, o meu arsenal vai ignorar ou destruir a nada...
Há, na internet, material suficiente para estudo. No que me concerne, certamente haverá oportunidade para me debruçar sobre a "inversao dos sexos" ("buncontchana") nos "compounds" da regiao mineira do Transvaal no fim do século XIX/princípio do século XX, abordada pelo missionário Henri Junod na sua obra "Usos e costumes dos Bantos". Por agora, permitam-me sugerir o seguinte para consulta:
ResponderEliminarhttp://www.casadasafricas.org/site/img/upload/328773.pdf
http://www.bidstrup.com/phobiahistory.htm
http://www.h-net.org/~africa/threads/homosexuality.html
Finalmente: não devemos confundir as nossas convicções com evidência histórica.
Danilo,
ResponderEliminarDavid Aloni dizia-me o seguinte "Viriato, se algum dia as pessoas não gostarem de ti, saiba que os teus gostam." De facto, a minha família não tem esta apreciação de mim. Só mesmo um clube de pessoas, frustradas com o insucesso dos seus desejos, pode querer calar-me.
Eu não me preocupo com aquilo que as pessoas pensam de mim, tenho muita experiência de situações em que estandeo sozinho no ringue, consegui dar a volta ao resultado. Se se fizer um referendo, tenho a certeza que o povo moçambicano vai dizer NÃO. É normal e comum entre os mortais, nós, quando um está contra a maioria, ainda que esteja em defesa da sua pobre honra, não escapa os pontapés da maioria. Por isso mesmo, que não sou a favor da democracia como sistema (seguindo as pegadas do Ricardo).
Pedir que pessoas me ignorem é promover uma campannha inútil. Só uma pessoa tem o direito e obrigação de me fazer parar de debitar o meu juízo aqui, neste Diário, por sinal a única que paga imposto por este espaço. Caso contrário, enquanto ele, o Professor Serra, achar que não violo as regras do jogo, aqui estararei para dizer o que penso.
Eu gostaria de lhe responder com o mesmo tom em relação ao diagnóstico que me fez. Danilo, eu não sei se devo fazê-lo. Se for moçambicano, peço que abandone este projecto de importar estas práticas. Não gaste o seu tempo em querer tornar-se conhecido pelas piores causa, procure engariar fundos para promover actividades entre os jovens de modo a combater a pobreza que nos assola, isto se for moçambicano; se não, meu caro amigo, veja se guarde para si e para os seus caros estas ideias. Eu respeito as sociedades que a adoptaram, mas não suporto e estou totalmente contra este tipo de práticas no país.
Já disse que baste que sou profissional. Os resultados estão a vista. Pode ir a Maputo e Nampula, estão lá o meu viveiro. Sempre soube levar o barco a um bom porto. É claro que os estudantes que passaram por mi foram devidamente instruidos pera não se deixarem enganar com este tipo de desejos. Creio que nenhum deles, que eu saiba, seguiu estes trilhos. Vamos lá ver uma coisa. Elton John não nasceu gay, depois de 4O e picos anos é que se tornou gay? Porquê será? Que tipo de doença é esta? Não será caprichos? Desejos de querer fazer a diferença?
Meu santo Deus. As pessoas perderam o prazer....ESTÁ-SE MAL, disse Valdemiro José.
"Não voltarei a responder-lhe enquanto usar AAS como nome. Pode esgotar todo o tipo de palavrões contra mim, o meu arsenal vai ignorar ou destruir a nada..." - Viriato Dias
ResponderEliminarNão é para tu responderes, mas sim para tu leres.
AAS
Tentando voltar à questão inicial, são práticas também africanos ou são práticas importadas.
ResponderEliminarO Viriato já leu os links sugeridos pelo Professor Carlos Serra?
O que achou? Na sua qualidade de sociologo e investigador?
O Viriato respondeu em outro local, aqui:
ResponderEliminarhttps://www.blogger.com/comment.g?blogID=26386084&postID=1958109256696984184&isPopup=true
Fico assuntado que alguém com o tipo de discurso de ódio e intolerância como o do Viriato Dias seja Docente, e ainda mostre com orgulho que passa além das suas responsabilidades como docente para propagar estes ideais conforme a sua afirmação: "É claro que os estudantes que passaram por mi foram devidamente instruidos pera não se deixarem enganar com este tipo de desejos".
ResponderEliminarDigo que deste debate fica uma frustração crescente de saber que há pessoas com as quais não há argumentos nenhums que lhes façam perceber quão errados estão e como têm uma responsabilidade de não espalhar os seus medos irracionais e a sua mensagem de ódio.
Parece que as pessoas tem a tendência em olhar para as relações estritamente do ponto de vista sexual. Consegue percebe que uma relação é muito mais do que sexo? eu não decidi viver com o meu parceiro porque queremos ter sexo livremente.
Como tu e com quem quer que estejas, nós também ambicionamos construir um lar, uma casa nossa, queremos apoiarmo-nos mutuamente de modo a concretizar os nossos objectivos pessoais, queremos crescer juntos, envelhecer juntos.
Consegue perceber que o que nos une é muito mais do que sexo, é companheirismo, respeito, amor.
Igor,
ResponderEliminarA única coisa que te posso dizer é desejar-te felicidades. Eu respeito a tua escolha, e espero que no quadro desta escolha, sejas feliz com o teu parceiro.
Não está em causa aqui o desejo de impedir que pessoas do mesmo sexo se apaixonem, ou que deixem de manter relações sexuais entre elas. Eu não sou, como deve saber, um "fiscal dos casais", como também não sou oxigénio, para estar, ao mesmo tempo, em toda a parte onde há vidas humanas...
As pessoas são livres de fazer o que querem, desde que estes actos - "doenças modernas" - não sejam legislados, nem devem pulular sobre as ruas de uma "sociedade limpa", como a nossa. Ou seja, aceito que tenhas um parceiro do mesmo sexo, mas não deves fazer disso uma razão para impor que a sociedade siga o teu exemplo. Eu sou do contra.
Eu não convidaria a nenhum homossexual assumido
para entrar na minha casa, nem pode ser uma pessoa do meu convívio. Perdoe-me esta confissão, mas é a minha convicção. Eu só estou a ser real. Não é racismo, é uma verdade que digo com exemplo pessoal de uma sobrinha minha que cortei relações com ela por se ter assumida lésbica. Afinal, tempo depois, viria ela a arrepender-se. Disse-me que tinha sido coagida a ser...
É diferente de uma pessoa vivendo com HIV, ou com uma outra doença, mas homossexualidade, lésbicas, gays, etc., são manifestações negativas que um determinado grupo, casta ou pessoas, com delírios mentais, impuseram aos africanos, nunca seria de agrado desses povos indigenas. Como é aue se explica que uma pessoas que nasce sem este tipo de apetites, anos depois, torna-se gay?
Onde queremos chegar com isso. Ver pessoas do mesmo sexo a beijar-se na rua. Eu fui educado que existem homens e mulheres, Adão e Eva, e não o inverso. Chegará um tempo em que todos os homens vão vestir saias, ai será pior para os políticos, serão Mariazinhas de vez!!! É preciso ter cuidado com a modernidade, ela tem limites. Não podemos continuar a inventar coisas para sermos catalogados de mente limpa, ou de sofisticados, o preço pode ser bem caro.
Zicomo
Só para esclarecer, a Homossexualidade não é uma "Doença" ou "Delirios Mentais", faz muitos anos que a Psicologia deixou de catalogar a Homossexualidade como Doença. No entanto aquilo de que o Sr. Viriato sofre chama-se "Homofobia" e essa sim esta bem catalogada como um disturbio não gostando de citar o wikipedia aqui vai:
ResponderEliminar"Homofobia interiorizada, ou Homofobia Internalizada, é o medo, ódio ou repulsa da homossexualidade e seus praticantes por pessoas homossexuais.
Essa situação manifesta-se de diversas formas, podendo incorrer em conseqüências graves na saúde mental e física do indivíduo e levá-lo a cometer ações homofóbicas.
Existe também a classificação psiquiátrica para a Homofobia Internalizada, denominada de Transtorno da Preferência Sexual Egodistônica ou Orientação sexual egodistônica (CID-10 F66.1). Esta classificação no entanto, aplica-se no caso daqueles que já reconhecem a sua orientação sexual homossexual porém discordam ou rejeitam essa forma de ser e lutam contra seus sentimentos.".
Por isso caro Viriato enquanto não se tratar mesmo convidado não entraria em sua casa.
...quando se não tem riqueza intelectual,muita das vezes envereda-se pela contestação com o intuito de apenas tentar chamar a atenção,visto que por força da criatividade ou da inteligência nada se conseguir....
ResponderEliminaros pobres de espírito convencem-se que são o centro do mundo,defendendo o indefensável,argumentando o que não tem argumentos,e sorridentes olham-se no espelho e dizem:
eu amo-te,és o maior.....
A maior cegueira é a daquele que vê e não quer ver !!!!
Já é tempo de se perceber quem trás algo de positivo para este blog e de ver quem simplesmente se quer evidenciar,mesmo á custa de tanta asneira,semanas,meses a fio....
A culpa é de quem dialoga ,tentando chamar a razão este irredutíveis.....
Haja paciência e passemos a frente em matéria de construir e não percamos tempo a tentar que uma pedra se torne em madeira!!!!!
Tóxico
Sr Viriato
ResponderEliminarPrimeiramente peço desculpas por tratar-lhe pelo nome errado (Zicomo). Como não sou versado em línguas nacionais, não compreendi a expressão e pensei tratar-se de seu nome.
Em segundo lugar, queria dizer que contra Deus não há argumentos nem factos, por isso, com o Sr. não há diálogo. Se a cada argumento o sr. reclama a presença de Deus (este também uma invenção ocidental!), não teremos a menor possibilidade de diálogo e recuso-em a debater um assunto sério como esse com alguém virulento cujo objectivo é apenas de causar polêmicas baseadas em argumentos populistas e rasos de evidência científica. Entristece-me saber que também faz parte da academia, que na minha modesta opinião deveria ser o lugar de surgimento de ideias novas, inclusivas e que visem a construção de uma sociedade igualitária, solidária e justa. Pelo visto, o Sr. está na academia para contribuir para o contrário.
Já que pediste, além dos links indicados pelo Prof. Carlos, que são muito bons, também sugiro a leitura de uma obra definitiva sobre o assunto, que consta no primeiro livro abaixo. Aqui vai o link onde poderá adquirir este livro, além doutros sobre o mesmo assunto.
http://www.amazon.com/Boy-Wives-Female-Husbands-Studies-Homosexualities/dp/0312238290/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1267439306&sr=1-1
http://www.amazon.com/Male-Daughters-Female-Husbands-African/dp/0862325951/ref=pd_sim_b_2
http://www.amazon.com/African-Intimacies-Race-Homosexuality-Globalization/dp/0816649162/ref=pd_sim_b_3
http://www.amazon.com/Hungochani-History-Dissident-Sexuality-Southern/dp/0773527516/ref=pd_sim_b_4
http://www.amazon.com/Heterosexual-Africa-History-Exploration-Histories/dp/0821417991/ref=pd_sim_b_7
http://www.amazon.com/Tommy-Boys-Lesbian-Ancestral-Wives/dp/1770090932/ref=pd_sim_b_1
http://www.amazon.com/Islamic-Homosexualities-Culture-History-Literature/dp/0814774687/ref=pd_sim_b_6
http://www.amazon.com/Defiant-Desire-Lesbian-Lives-Africa/dp/0415910617/ref=pd_sim_b_8
E assim despeço-me deste debate, porque eu desacredito em Deus e acho que a religião não tem nada a ver com a homosseuxalidade (apenas com a perpetuação da homofobia).
Marcos
A Africa do Sul, onde muitos Mocambicanos por varias razoes visitam, estudam, trabalham e residem legislou positivamente sobre os casamentos homossexuais em 2007. Houve muita contestacao, com argumentos similares aos apresentados pelo Sr. Viriato, mas no computos geral foram rebatidos e a razao prevaleceu. A referida lei foi proposta pelo ANC e teve a bencao da maioria dos partidos politicos. A lei vem sendo aplicada ha mais de 3 anos e nao ha desvios sociais, morais e educacionais a registar, ou seja ateh agora nao se vislumbra a tal hecatombe ou o apocalipse como apregoaram alguns. A populacao nao decresceu. A sociedade continua a levar a sua vida normalmente com a diferenca de que EH MAIS INCLUSIVA E TOLERANTE.
ResponderEliminarCumprimentos,
Leopoldo de Amaral
Tóxico, e demais,
ResponderEliminarO seu nome fala por si. Quem necessita de uma intervenção médica é alguém que está intoxicado e não eu. Pelos vistos anda deveras mal não só com problemas psicos, mas também, suponho, de cegueira. Gente da laia d o Tóxico, dizia a minha grande referência literária, Arrone Fijamo, anda acorrentada no inferno da própria consciência, afecta modos de alegre simplicidade para não apresentar os efeitos da brasa que lhe queima as tripas. Não querem nem por baixo preço, aquilo que desejam para os outros. Portanto, não sou eu quem está a precisar de olhos clínicos, mas sim aquele que está intoxicado.
Quanto ao Leopoldo de Amaral. Só uma pessoa desatenta as vicissitudes dos acontecimentos da África do Sul pode ignorar que os problemas daquele país arrebentaram às costuras. É um barril de pólvoras. O tecido social da África do Sul é uma bomba relógio, daí que as autoridades mal pregam o sono reparador com medo que um vendaval possa acontecer. O próprio presidente Zuma, um péssimo pastor para o seu rebanho, já deu provas de que a sociedade sul-africana carece de remendos e dos mais resistentes. Não tardará muito que consequências nefastas desta lei venham à tona. Não é a primeira vez que a África do Sul introduz leis, normas, procedimentos, modus vivendi, etc., pesados do que o ombro do país pode aguentar. Há exemplos disso. Quando introduziram o apartheid estavam certos do sucesso deste plano, cujas consequências todos nós sabemos. São medidas populistas que terão repercussão. A ver vamos. Pode me dizer se esses gays, lésbicos e homossexuais andam de mãos dadas e aos beijos nas ruas de Joanesburgo?
Moçambique não deve pensar em função da África do Sul. Nós somos um país soberano, independente. Se a África do Sul aprovou, Moçambique não tem de seguir às pegadas. Nós somos um povo com valores, ainda que sejamos os mais retrógrados, não deixamos de ter uma ordem moral que nos permite conduzir a sociedade que herdamos dos nossos antepassados, longe deste tipo de modernidade que a civilização quer impor. Não posso permitir que os nossos filhos encontrem uma sociedade diferente daquela que nós herdámos, que queremos destruir. A minha filha não merece este tipo de sociedade, sem valores, sem princípios, sem moral, desprovida de nexo. Mal vale morrer que aceitar este tipo de imposição. Não se trata de racismo. É uma questão de honra e de tradição. Pelos valores da pátria, como moçambicano, estarei aqui para defender o NÃO, e repudiarei – como repudio – qualquer tentativa de legalização desta comunidade.
ZIcomo
..fico satisfeito que sem ter mencionado nenhum nome,o meu comentário ter servido que nem uma luva a alguém,que de tão fraca formação e educação ,logo me insultou sem dó nem piedade...
ResponderEliminar... atendendo ao conteúdo dos meus últimos comentários,só posso reafirmar o que já tinha dito.
Tóxico
Caro Viriato, não sei se se pode comparar o apartheid com o reconhecimento e legalização do direito a orientação sexual, dos casamentos homossexuais. Apartheid é crime contra a humanidade, condenado pelas sociedades no geral. A homossexualidade não. E para provar isso há Estados soberanos e independentes que reconhecem a homossexualidade. A sua analogia eh infeliz e descontextualizada. Nao foi o ANC que introduziu o Apartheid mas foi ela que reconheceu o homossexualismo na Africa do Sul. Usei o exemplo da África do Sul apenas para ilustrar que existem sociedades Africanas, à 45 minutos de Maputo (via aérea), que não colocam Deus, antepassados, resquícios ou recalcamentos da colonização na busca da felicidade e bem estar dos seus cidadaos, sejam eles homo ou heterossexuais. E sim, há homossexuais, nas ruas de Johannesburg de mãos dadas e aos beijos. Caro Viriato, por acaso não estou assim tao desantento as vicissitudes da vida na Africa do Sul, estou mesmo por dentro, podes crer. Africa do Sul nao é perfeito, pois nao existem sociedades perfeitas, mas serve de inspiracao a Mocambique em muitas coisas. É natural e salutar que existam vozes discordantes sobre esta materia, afinal sensivel, mas dai a prever o apocalipse pela sua mera discussao é ir longe demais. E em Moçambique ainda nem começamos a discutir a possibilidade de legalização de casamentos homossexuais apenas coagita-se, informalmente em debates como este e outros, o reconhecimento jurídico do direito a orientação sexual, da mesma forma que se reconhece o direito a objecção de consciência.
ResponderEliminarCordialmente,
Leopoldo de Amaral
É o problema de querer reacções de políticos sobre tudo (não levem a coisa ao parlamento) O que raio podem dizer sobre o que isto é? Fala-se de crime organizado, da má influência dos videojogos e séries violentas para falar de conflitos nos subúrbios, da imagem de falta de autoridade do Estado transmitida pelo governo para falar de ajustes de contas. Hoje foi dia para picar o ponto no concurso dos disparates. Homossexualismo? Está aí, um número tal de reacções, "de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos". Porque uns deles já se fizeram ouvir aqui...
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