Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
04 novembro 2009
"Fantasmas" instalam terror e pânico em Mopeia"
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Isto faz-me lembrar as histórias da guerra de desestabilização, que não vivi mas acompanhei atentamente na sua parte final.
ResponderEliminarAlguns ataques eram feitos pelos militares governamental, que tinham como alvos, muita das vezes, as infra-estruturas, incluindo à Ponte Dona Ana, para depois e para o espanto da maioria que viveu a situação, acusar à Renamo de o ter deitado abaixo. Coitado da Renamo, tem tanques tinha para o efeito. Mais tarde, Salomão Moyana veio conformar estes factos numa palestra que dei algures em Maputo.
O caso de Mopeia não foge à regra. São pessoas, digamos, formadas e que não tem um pingo de dignidade a ponto de não separar o trigo do joio. Infelizmente, o racismo político (para não falar de mais) é uma realidade no país. O resultado das investigações nunca vem à tona, quando se descobre que as ordens veio de cima.
Um abraço
Ha ate dirigentes que acreditam e propalam esta versao dos fantasmas. Nao adimira porque parece que virou moda recorrer aos curandeiros para ganhar as eleicoes. E ja houve tempos que estes curandeiros, ditos obscurantistas eram "severamente" combatidos.
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