Mais um pouquinho desta série sempre conta-gotada.
Seja gerindo o socialismo (1975/1984), seja gerindo o período de transição (1984/1991), seja gerindo o capitalismo de Estado (1992/>)*, os produtores da pátria em geral e o seu grupo hegemónico em particular (sempre aparentemente coeso apesar da mudanças na composição, juntando históricos e modernos) mantiveram inalterável uma coisa: a de que só há uma história, a sua.
No último número, escrevi que “o importante a reter é, década após década, sob influxo do grupo hegemónico (aparentemente sempre coeso, para além das veredas políticas dos seus membros), os produtores da pátria criaram em si uma crença granítica: a de que sem eles o país deixa de existir.”
Ora, a psicologia dos produtores da pátria tem aí – a frelimização da história - a chave de tudo, a chave ao mesmo tempo do seu orgulho e da sua intolerância.
Seja gerindo o socialismo (1975/1984), seja gerindo o período de transição (1984/1991), seja gerindo o capitalismo de Estado (1992/>)*, os produtores da pátria em geral e o seu grupo hegemónico em particular (sempre aparentemente coeso apesar da mudanças na composição, juntando históricos e modernos) mantiveram inalterável uma coisa: a de que só há uma história, a sua.
No último número, escrevi que “o importante a reter é, década após década, sob influxo do grupo hegemónico (aparentemente sempre coeso, para além das veredas políticas dos seus membros), os produtores da pátria criaram em si uma crença granítica: a de que sem eles o país deixa de existir.”
Ora, a psicologia dos produtores da pátria tem aí – a frelimização da história - a chave de tudo, a chave ao mesmo tempo do seu orgulho e da sua intolerância.
Desenvolverei essa chave dialéctica no próximo número.
* A periodização apresentada tem unicamente o valor de uma hipótese.
* A periodização apresentada tem unicamente o valor de uma hipótese.
(continua)
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