Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 outubro 2009
Virtudes do Português
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Esta é surpreendente! E em alguns círculos esta é vista como uma língua em extinção. Será esta uma estratégia de sobrevivência?
ResponderEliminarEncontrei finalmente a fonte original da informação dada (trabalho de Luís Aguilar) e por isso o elo foi actualizado. E cito mais, do autor: "Das cerca de sete mil línguas conhecidas do mundo e das duzentas e vinte e cinco da Europa, o Português, originário do latim vulgar lusitânico nasceu na velha Gallaecia romana, foi levado a dois terços do planeta pelos portugueses, com os descobrimentos, é hoje falada por mais de 200 milhões de locutores espalhados pelos cinco continentes, sendo a segunda língua românica do mundo, a terceira europeia, mais falada no planeta, a sexta com maior número de locutores e a quinta com maior número de países que a têm como língua oficial. O Português, que já foi língua franca, é hoje uma língua culta de dimensão internacional e intercontinental, falada nos cinco continentes e – como havia predestinado Fernando Pessoa – é uma das poucas línguas potencialmente universais do século XXI. É língua materna dos habitantes de Portugal e do Brasil e de parte significativa das populações de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Lorosae, países que a têm como língua oficial. O Português é também falado nos antigos territórios de Goa e Macau. Como língua materna ou segunda é falada pelos membros das várias comunidades de emigrantes, com um número significativo, na Europa (França, Alemanha e Luxemburgo), América do Norte (Canadá e Estados Unidos), América do Sul (Venezuela) e África (África do Sul), num total de cerca de quatro milhões e meio de locutores. O Português é a quarta língua mais usada na Internet e a segunda na “blogosfera”. Num outro quadro de estudo linguístico pode considerar-se que a língua portuguesa pertence a uma das oito grandes famílias de línguas do mundo, a família indo-europeia, proveniente dos tempos anteriores à escrita, que compreende mais de 200 línguas, que vão das línguas latinas, às germânicas, das eslavas às do norte da Índia.
ResponderEliminarPara além destes dados há ainda a considerar a existência de crioulos de base lexical portuguesa, resultantes do contacto do Português com outras línguas da Índia, da Ásia Oriental, da América Central e do Sul, de África e, fora dos países que adoptaram o Português como língua oficial: o Fa d’Ambu, na Guiné Equatorial, o Bioco das Ilhas do Ano Bom e Fernando Pó, os crioulos da Alta Guiné (Casamansa), os da Índia (de Diu, Damão, Bombaim, Korlai, Quilom, Cananor, Tellicherry, Cochim e Vaipim e da Costa de Coromandel e de Bengala), os do Sri-Lanka, antigo Ceilão (Trincomalee e Batticaloa, Mannar e zona de Puttallam), os da Malásia (Malaca, Kuala Lumpur e Singapura) e os de algumas ilhas da Indonésia (Java, Flores, Ternate, Ambom, Macassar), conhecidos sob a designação de Malaio-portugueses e, finalmente os crioulos Sino-portugueses (Macau e Hong-Kong), sem esquecer os crioulos Papiamento de Curaçau, Aruba e Bonaire, nas Antilhas e o Saramacano do Suriname.
Hoje, a língua portuguesa é uma língua de trabalho em Organizações Internacionais: União Europeia (EU) , Mercosul, Unidade Africana (UA), União Latina (UL) e poderá, ainda, tornar-se um dos idiomas de trabalho da Organização Mundial do Turismo."
Obrigado pela partilha Prof. Carlos Serra.
ResponderEliminarÉ bom ter consciência da realidade, enriquecermos os nossos conhecimentos, num assunto que até nos passa ao lado.
Obrigada por tamanha licão.
ResponderEliminarQuem pensa que o português está em vias de extinção, ou anda muito distraído ou....enfim.
Abraço