Palavra rápida, estilo populista, invocando Deus a cada momento, dizendo-se membro da Frelimo (da "Frelimo renovada", sic), guiado pela mão divina e ao serviço dos injustiçados, o afirmado candidato presidencial às eleições de Outubro e presidente da União dos Democratas de Moçambique, ex-dirigente da falida Link, dialéctico por excelência, José Viana, esteve hoje no café da manhã da Rádio Moçambique, às 7:30, entrevistado por Emílio Manhique. O fogoso candidato afirmou, entre outras coisas, que caso vença as presidenciais irá mandar libertar todos os presos do país e que todos os ex-combatentes, da luta de libertação nacional e da guerra civil, irão beneficiar de condições de vida dignas, cada um merece ter casa, por exemplo. Acresce que chegou o momento de acabar com o reinado sulista na presidência, que é tempo de um xingondo (sic) governar o país, quem está no governo já roubou demais - afirmou Viana, aparatoso sucessor do Homo Ripuensis e digno concorrente do turbantoso Homo Sibindycus.17 julho 2009
O Homo Vianus
Palavra rápida, estilo populista, invocando Deus a cada momento, dizendo-se membro da Frelimo (da "Frelimo renovada", sic), guiado pela mão divina e ao serviço dos injustiçados, o afirmado candidato presidencial às eleições de Outubro e presidente da União dos Democratas de Moçambique, ex-dirigente da falida Link, dialéctico por excelência, José Viana, esteve hoje no café da manhã da Rádio Moçambique, às 7:30, entrevistado por Emílio Manhique. O fogoso candidato afirmou, entre outras coisas, que caso vença as presidenciais irá mandar libertar todos os presos do país e que todos os ex-combatentes, da luta de libertação nacional e da guerra civil, irão beneficiar de condições de vida dignas, cada um merece ter casa, por exemplo. Acresce que chegou o momento de acabar com o reinado sulista na presidência, que é tempo de um xingondo (sic) governar o país, quem está no governo já roubou demais - afirmou Viana, aparatoso sucessor do Homo Ripuensis e digno concorrente do turbantoso Homo Sibindycus.8 comentários:
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"quem está no governo já roubou demais - afirmou Viana" segundo ele, é tempo de parar ou destes cederem o seu lugar a "outros" (como ele por exempl)?
ResponderEliminarO que importa? É sermos bem governados, por alguém a quem potencialmente reconheçamos potencialidade para isso ou, antes, é sermos governados por um XIngondo?
Quem são os Xingondos neste caso? A minha mulher, filha de um Mondlane (rápidas melhoras meu querido sogro no leito hospitalar) do sul, e de uma Dlhakama de Chibabava pode reclamar essa categoria?
Continuo a achar estas categorias problemáticas...
Bom, eu acho que algo esta em falta no seio do Eng. Viana. Porque aquilo que ele falou aos ouvintes, so mostra que ele nunca sera presidente da Republica. Lembram-se do que disse no programa da Mira Mar(conversas de cafe)? Mesmissima coisa, ou seja, copy paste.
ResponderEliminarPode até ser que ele não chegue lá mas as categorias que ele levanta no debate de ideias são problemáticas.
ResponderEliminarTemos responsabilidades no desmistificar destas coisas; temos que questionar sempre, quem são os Xingondos? Se eu me puser a falar destas coisas (supondo que Xingondo seja pejorativo) corro o risco de estar ofender minha esposa e meus cunhados que, sendo Mondlanes, estariam habilitados (no dizer de Viana) a governar o país...
Então em que é que ficamos? Os ditos "Xingondos" aceitariam meus cunhados como sendo "parte" deles? E se nós cá do sul os renegarmos também dada a mistura para onde irão?
Viana = caça níqueis!
ResponderEliminar__
Quanto a questão Viana alertei aqui em 2007. É agente da Frelimo e SNASP e ele próprio exibiu e exibe. Todo esse discurso foi ensaiado como foi para o nome do partido. O que está a fazer é um ensaio da Frelimo da mesma maneira que Ripuensis e Sibindycus acabaram se declarando, fará Vianus.
ResponderEliminarEis a questão: o que é fazer política? Qual é a essência de tal actividade?
ResponderEliminarA história narra que o fenómeno político surge para garantir o bem-estar do Homem. Erros, em diferentes tempos e espaços e ainda por diferentes pessoas, foram cometidos (voluntários e involuntários), dos mais graves foram os que tiveram como ideologia política desenhar uma sociedade ideal (Thomas More)ou cidade ideal (Platão)...
Que tal pensarmos assim: todos devemos trabalhar para o nosso bem, enquanto uns actuam na esfera política, outros devem actuar nas outras áreas, pois, o desenvolvimento deve ser entendido como um processo global. Que haja comunidade política (confiança), assim, que não exista xingondo ou outra coisa parecida mas sim moçambicanos que unidos e distribuidos pelos diferentes sectores, devem trabalhar...
Abaixo tudo que constitue obstáculo ao nosso desenvolvimento e não as pessoas (classificando-as), pois, elas constituem o recurso central para o bem-estar. Sem ser do sul nem do norte, centro ou nos outros extremos mas sim de Moçambique, podemos mudar os resultados, podemos realizar os anseios de nós (o povo).
Obrigado!
Quem não tem cão caça com gato. Viana está a dar o seu melhor, mas no ridículo. Alguém disse um dia, penso que foi Carlos Cruz citando Martin L. King, que há homens que tem uma veia sanguínea muito forte nas suas palavras, mas são anemicos nos actos, nas acções. O que é que o Engº Viana pode dar como um bom candidato, para além de fazer lábias?
ResponderEliminarUm abraço
onde anda o Ripua?
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