Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 julho 2009
Alastra violência nos bairros pobres sul-africanos
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Já foi uma chamada de atenção ao governo sul-africano a onda de xenofobia. Caiu em letargia este aviso. E a situação, teimo eu, caso medidas sociais não sejam tomadas muita água vai correr por baixo da ponte, porque se for por cima dela será, como aliás está já acontecer, é o caos -, transbordar-se-á, originando cheias e outras calamidades.
ResponderEliminarUm abraço
Boa tarde Sr. Professor
ResponderEliminarDeixe me dizer que os indicios de xenofobia na RAS sao alarmantes ao se ter em conta que muitas vidas humanas estao perigadas.
Nao nos esquecamos dos acontecimentos do ano passado que saldaram-se no exodo de cerca de 40 mil mocambicanos. Se o Governo sul-africano nao levar a serio esta questao receio que tenhamos uma situacao de emergencia no Pais.
No meio da contestação geral é óbvio que os canos se virarão contra os estrangeiros. Será muito díficil o controle da situação porque a revolta estende se a vários townships. Suponho que o mote seja o desemprego, elevado custo de vida, falta de condições básicas onde a habitação é o cunho atendendo ao inverno severo deste ano. Durante a campanha eleitoral o actual presidente , pronunciou discuros populistas e criou ansiedade nos mais pobres que o viram como o Messias.Para os sofridos o amanhã não conta- Promessa feita, Promessa cumprida -mas o maná tarda a chegar... Quem semeia ventos colhe Tempestades. Os Sul Africanos pobres não querem esperar e estão se nas tintas para a tal de Crise Financeira Internacional, a balança de pagamentos, as reservas internacionais, a distribuíção paulatina da riqueza nacional, etc. Querem habitação que os proteja do inverno, agua, electricidade para os aquecer( nos townships não há lenha disponivel como em Moçambique), alimentação básica a preços acessíveis, etc etc. ESPERO que os nossos politicos tenham mais cuidado com as promessas aos eleitorado!
ResponderEliminarSe lermos com atenção a entrevista de M.Mbeki (postagem relativamente recente neste blog) entenderemos a razão da situação na àfrica do Sul.
ResponderEliminarA economia da RAS está pura e simplesmente a regredir. O país está a desindustrializar-se, a economia vai ter este ano crescimento negativo, etc., etc.
Nos países industrializados da Europa, onde a crise internacional se faz fortemente sentir, com reflexos também no desemprego, há a almofada da Segurança Social para minimizar a quebra do bem estar.
Na Africa do Sul, como entre nós, não existem sistemas de segurança capazes de aliviar o sofrimento de quem vê os rendimentos emagrecer dia após dia.
Nesce cenário, o estrangeiro é visto não como parceiro/ colaborador, mas como terrível concorrente.
O nosso Governo precisa urgentemente de olhar, "com olhos de ver" para esta situação, que vai agravar-se nos próximos anos, pois os problemas da Africa do Sul, são ESTRUTURAIS.
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Em contrapartioda há países a enriquecerem com os conhecimentos de cidadãos Sul-Africanos (conhecimento/capacidade técnica, know-how,...)que todos os dias são obrigados a sair da RSA.
ResponderEliminarCanadá, USA, Austrália, Angola, Reino Unido,...
O problema de nivelar por baixo, o velho problema de usurpar em vez de criar, recriar, multiplicar,...juntar esforços.