Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 julho 2009
Uma pedra em lugar de uma criança
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Se me permite Sr. Professor: a mulher comeu a pedra e, em vez de defecar, pariu-na...! Enfim, aconteceu.
ResponderEliminarDo ponto de vista sociológico, quiçá, estamos perante um mito. Mas do ponto de vista da "tradição africana" explica-se argumentado em feitiçaria como estando por detrás deste fenómeno. Eu fico com a primeira opção, senão vejamos: nestes casos não há imagens para provar o sucedido, apenas depoimentos de testemunhas! Ou, fazendo um juízo pessoal e suceptível ao erro, a senhora comeu barro e defecou-a, ou então há muito mais que explicar ao marido.
ResponderEliminarUm abraço
Mas essas conclusoes dos medicos...se faz favor. Nao sei se o sistema digestivo suportaria uma pedra de 300 gramas. A pedra, nao dissolvida em liquido, sairia pelo anus e nao pelo orificio vaginal em forma de urina.
ResponderEliminarA ciencia positiva mostra-se incapaz de desvendar o misterio dos "anyaluso do Malawi". Penso que ainda precisamos de aprender muito dos "anyaluso" do Malawi....ou la para Angonia onde se diz fabricar-se trovadas...voar na peneira e mil e uma coisas.
Ainda me recordo, em visita a Vitoria Falls, Livingston na Zambia em 1999, de "kalilomba" exibido no museu de Livingston, algo parecido como aquela que "despenhou" ano passado? em Moatize. O guia do museu explicara: "o uso de kalilomba para fazer amor a distancia, na linguagem dele "fazer sex via fax com vizinhas" e comum na Zambia e provoca muitos problemas entre vizinhos. O mais grave e que a lei zambiana nao reconhece essas praticas e os casos se aumentam, as pessoas matam e julgamentos nao julgadons amontoam-se"
Quem vai-nos resolver esses problemas????
Ha quem simplesmente advogaria obscuratismo dos malawianos or zambianos nesses casos. E os nossos?