Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 junho 2009
Querem debater a abstenção?
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Uma pesquisa sem dúvida interessante e surpreendente. Infelizmente eu desconhecia estes dados, em parte porque foram poucos divulgados e estudados a nível das escolas / universidades como era de esperar. Mas, para os “camaradas”, o mais importante é a vitória, seja ela por meio porcento ou 100%, o poder está conquistado na mesma! Não obstante os presságios de perigo. Deviz Simango, como disse outrora, aparece num momento ideal, como se fosse um chamamento do povo. Por isso, arrisco-me a dizer que estas eleições prometem, ainda que não vença agora fica, no entanto, um sinal de mau tempo para os partidos adversários. Aqui está a diferença, uma só pessoa pode fazer a diferença. O voo já está feito e a aterragem dependerá dos resultados das eleições.
ResponderEliminarUm abraço
Eu irei seguir a sugestão do Prof. Serra e ler bem o artigo do Prof. António Francisco. Foi meu professor na Faculdade de Economia. Nunca mais esquecerei a sua disciplina. Fico contente de começar a ver os professores a interagirem entre si, e a tirarem sua sabedoria cá para fora, para o grande público. Viriato Dias tem razão, mas só meia razão, quando afirma que aos camaradas só importa ganham, quer seja por meio ou 100%. Isso nao é assim tão verdade. Se ganharem por meio, principalmente na Assembleia, não poderão ser tão arrogantes. Agora, sem o limite dos 5%, outros partidos podem entrar e jogar também. A possíbilidade de alianças abre perspectiva para concorrência séria e não a fantochada da oposição renamista, até aqui. Tomar consciência que Guebuza só teve 22% é encorajador. Precisamos que nos explique mais sobre isso. Aquela imagem da vitória espmagadora, depois de ignorar a abstenção, faz-nos pensar que Guebuza e Frelimo são mais aceites do que na realidade têm sido. Agora começo a entender porque estes dados nâo recebem divulgação. Ora, sendo assim, a esperança de mudança aumenta, mas aumenta muito mesmo. Daviz e o MDM devem prestar bem atenção a isto. devem concentrar-se no imenso mundo de gente que tem estado na bancada, a assistir a banda passar. Que percentagem precisa Deviz e o MDM para conseguir os tais 50/100 deputados, de que falou ao @Verdade? Os Professores têm resposta para isso?
ResponderEliminarUm abraço
E por favor, compartilhem a vossa sabedoria com o grande público!
FUNGULA MASSO!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarnuma situacao em que:
ResponderEliminar-Continuem 9.000.000 de Mocambicanos com idade de votar.
-Guebuza mantenha os mesmos 22%.
-Dhlakama os mesmos 11%.
-Votos nulos e outros se mantenham em 3%.
Entao basta ao Daviz lutar para que a abstencao reduza de 64% para 13%, ficando com 51% dos votos!
ai, MUDAMOS MOCAMBIQUE!
VAMOS TODOS VOTAR!
ResponderEliminarVAMOS TODOS VOTAR!
VAMOS TODOS VOTAR!
MZ
A ansiedade em debater a problemática eleitoral é tanta que a malta nem ligou ao convite do Prof Serra. Em vez de se dirigirem ao novo fórum indicado, no "Bricolando o social e análise", a malta começou a debater mesmo aqui. A reacção aos extractos anunciados não se fez tardar. Os comentários são bem interessantes. Tive que pedir tradução, ao significado de Fungula Masso; mas cheguei lá - abram os olhos, traduziram para mim. É isso?
ResponderEliminarJá o cenário ilustrativo adiantado pelo Anónimo, mostra que há outras pessoas que podem dar respostas bem específicas. Este exemplo é uma das hipóteses eleitorais a considerar. Mas isto merece ser exploradas e melhor aprofundado. Porém, por uma questão de arrumo do debate, que tal passarmos mesmo para a outra sala de debate? Vou, então, exportar estes interessantes comentários para o Forúm indicado pelo Prof. Serra.
Com o correr das notícias, os comentários aqui avançados irão sendo empurrado para o arquivo. Passando-os para o Fórum próprio, poderemos organizar melhor o debate e envolver os outros que já lá se encontram. Como sabem, este tema tem para dar e vender até, e mesmo depois, das eleições.
Um abraço
AF
Sim, ceio que no forum as coias ficarao melhores...
ResponderEliminar