Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 maio 2009
Suspenso por se considerar euro-afro-americano
10 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A solução é simples:
ResponderEliminarOs brancos moçambicanos devem-se chamar moçambicanos.
Os pretos moçambicanos devem-se chamar afro-moçambicanos.
Não me parece ser este um assunto simples, pelo contrário, está a ganhar contornos alarmantes no mundo inteiro. Ontem foi a vez do parlamento italiano aprovar uma lei severa contra a imigração ilegal, depois do seu primeiro ministro, Sílvio Berlusconi, uma semana antes ter feito duras críticas contra a imigração ilegal (?). Da América e na vizinha África do Sul, através do correspondente do professor em Paris, chega-nos casos semelhantes, do sob-ponto de vista da negação ao próximo, como por exemplo é o caso do português que foi suspenso por ser considerado euro-afro-africano, e dos zimbabweanos que "adoptaram", involuntariamente, a naturalidade zulu, é no mínimo, diga-se a bom da verdade, um caso para cimeira dos chefes do estado e do governo do mundo inteiro. Pessoalmente estou preocupado com o progresso ao passado que certos dirigentes estão a empreender.
ResponderEliminarUm abraço
NB: Procuro para fotocopiar alguns trechos do livro de Arrone Fijamo Cafar, intitulada "As Impressões de uma Viagem", era um favor que me fazia.
Ok, mas essa do euro-afro-africano é demais, razão tem o nosso funcionário da migração em não deixar que um branco (Machado da Graça) tenha o cabelo branco...
ResponderEliminarmenos ok, é o facto de nenhum afro-moçambicano (aqui sim, o alarmante é o facto de que o phd não ajuda) considerar um moçambicano como moçambicano (por mais afro-africano que seja)...
Aqui mais um tema para alguns, não é?
ResponderEliminarTem ou não tem razão o Serôdio? Vamos ou não vamos todos nós mocambicanos nos solidarizarizar com o Serôdio?
Ainda bem, que no meio de um ambiente em que ele podia mandar lixar a África, Serôdio afirmou-se africano. Pessoalmente gosto de quem se identifica africano na Europa ou mocambicano em Portugal mesmo que a cor da pele lhe facilitaria em negar a africanidade ou mocambicanidade. Para mim, esses que se orgulham pela africanidade ou mocambicanidade dessa maneira, podem ser mais do que aqueles que o orgulho significa excluir os outros.
A solução é simples: os brancos moçambicanos devem-se chamar euro-moçambicanos e os negros sempre por moçambicanos.
ResponderEliminarEm vez de:
ResponderEliminarcomo por exemplo é o caso do português que foi suspenso
ficaria:
como por exemplo é o caso do moçambicano menos azul do que outros que foi suspenso
Nascer branco é bom? É bom nascer branco?
ResponderEliminarA solução é simples:
ResponderEliminarMatar todos os brancos, todos os mulatos, todos os monhés, todos os canecos e todos os pretos que não sejam da província de gaza.
Alguns comentários muito elevados!
ResponderEliminarBom diagnóstico da sociedade moçambicana.
Bom mesmo é ser cidadão do mundo, e daltônico.
ResponderEliminarZé Paulo