Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 maio 2009
Origem e cor
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Os factos aí estão para confirmar tudo isso.
ResponderEliminarParece-me ser verdade.
Mas há um porém, como se diz no Brasil.
Helen Zille já era bastante conhecida na província do Cabo Ocidental, e agora reganhou o governo provincial com reforço da sua legitimidade.
Basta olhar para ela, e TODA a gente vê bem que é branca...
Não si pintou, mesclou, disfarçou a cor para enganar o eleitorado...
Como se a côr tivesse muita importância, mas já que são colocadas assim as questões!
DEMOCRATICAMENTE, LIVREMENTE, CONSCIENTEMENTE
votaram nela, e ela, simplesmente
GANHOU.
É isso que não lhe perdoam - foge da hegemonia do ANC e sua aliança comunista.
É um sapo que tiveram de engolir, uma pedra bastante incómoda no sapato.
Se fosse preta estaria ao serviço do neocolonialismo, imperialismo, e outros usuais termos.
Mas o cerne da questão é que tem
LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA
e parece não ter quaisquer complexos.
Agora, ainda que mal pergunte:
- A Frelimo tem essa legitimidade democrática?
Helen Zille escolheu gente do Cabo para governar o Cabo, governo provincial.
Agora escolher gente provincial para governar o nacional,
é o oposto,
O CONTRÁRIO
è, ou não é?
Prof. Serra, parabens por trazer os dois factos que parecem semelhantes. Quem mais escreverá assim sem os separar? Tal iguail vimos na questão do Zimbabwe não há os que legitima a questão das nomeacões nacionais em Mocambique, mas acha ilegítimo a nomeacão do governo do governo local na África do Sul? Que se acha da ameaca do COSATU? Estes factos acontecem no momento próprio.
ResponderEliminarÉ uma velha tradicão no seio da Renamo?
Pode ser, mas isso seria apenas no contexto de exprimir sem medo ou receio, pois isso não fazer parte da disciplina partidária. Não nos iludamos, mesmo membros da Frelimo podem estar a lamentar sobre estas nomeacões de Armando Guebuza, embora em discurso público digam o contrário.
Em Mocambique há muito receio em se falar de questões de inclusão, equilibrios regionais e étnicos, assimetrias regionais, zonas rurais e urbanas e até pobre e rico. Se a pessoa levanta isto é logo rotulada como perigosa, irresponsável, etc, etc,
Para mim, os dois casos são essencialmente étnicos, sendo um ao nível nacional e outro local e são comparável no nosso país.
Agora uma pergunta: qual é a legitimidade do COSATU em promover greves na província do Cabo? Pergunto isto por duas razões. 1. COSATU é uma organizacão central e não propriamente local, isto é de Cabo Ocidental. 2. COSATU é aliado do ANC e durante a campanha eleitoral exortou aos sul-africanos a votarem no ANC, portanto, nenhum desses que ameacam agora à Helen Zille votou nela. Comparando, em Mocambique seria legítima uma manifestacão da OMM contra o Conselho Municipal da Beira (o único hoje fora da Frelimo)?
e agora????
ResponderEliminar'e culpa de RENAMO!