Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
31 maio 2009
Kumba Yalá agora Mohamed Yalá Embaló
19 comentários:
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Depois de alguns Embalos ,por cá,só rogo para que nao tenhamos que ter brevemente o nosso filosofo Embaló
ResponderEliminarkumba Yala,Embalo ou Kumba por la ja deu provas bastantes de ser um pessimo lider politico, m o destino da Guine ,so os Guineses podem dicidir.
ResponderEliminarE triste o que se passa por la, um pais nao pode ficar refém de meia duzia de dirigentes politicos loucos e cheios de ganancia e apego pelo Poder.
No passado recente assistimos o regesso do Nino depois de uma temporada forcada pelas terras lusas, o fim ja nem preciso narrar pois todos sabemos qual foi.
Agora temos m um candidato a PR que ensaio um regresso triufal e que chega mesmo a afirmar sem papas nas lingua que nao tem adversario poltico na Guine.
Sera que se esqueceu da forma como largou o poder? E como terminou o Nino?
Ca pra mim a Guine n precisa de Kumbas yalas, Embalos ou seja la o que for.
Precisa sim de gente seria, e compremetidos com a nacao Guinese.
Vamos aguardar os proximos capitulos desta novela que ainda nos reserva muitos episodios.
Se eu fosse conselheiro de Kumba Yalá, lhe diria: vá para academia, lecionar na Universidade de Bissau, e deixe a política para os políticos. Kumba Yalá é um dos melhores inteligentes africanos, mas um dos péssimos políticos.
ResponderEliminarCaros africanos, contribuamos em áreas que somos úteis para o continente!
Reflectindo,
ResponderEliminarSerá de facto Kumba Yalá um africano inteligente? África tem homens inteligentes sim! Mas não este.
Permita-me discordar de si, tamanha é a pobreza de espírito bem patente aqui nalgumas das "suas tiradas filosóficas"
Em memória de Amílcar Cabral, abstenho-me de comentar!!!
ResponderEliminarNa Guiné Bissau não cansa ser presidente mesmo que isso signifique ser vitima de golpe de estado...
ResponderEliminarGuine-Bissau é um Estado aparentemente falhado, os problemas que têm a sua génese desde o processo de descolonização, em 1974. Há uma série de etnias que não foram "eliminadas" a tempo, para fazer nascer uma nação- plágio das palavras de Samora Machel. Já era tempo que a SEDEAO, UA, ONU e a Comunidade Internacional ajudar a Guiné a sair da situação em que se encontra, de uma antro inconstitucional. Seja qual for o presidente, nesta fase de tensão e de miséria absoluta, teria este sérias dificuldades para resolver os problemas dos guineenses. Não basta criar organismos políticos para um mero protagonismo político, mas sim uma esperança permanente de paz, harmonia e concórdia. Em relação ao Kumba Yalá (prefiro tratá-lo assim)só lhe posso desejar sorte!!! Não tenho por convicção pessoal rejeitar qualquer líder desde que o povo queira, como é o caso de Mugabe, no Zimbábue.
ResponderEliminarUm abraço
Na verdade, embora ainda haja quem duvide, Hitler era louco. Uma interpretação de um louco que teve seguidores, veja no que deu. A bem da verdade, os políticos o apoiaram pois precisavam levantar a Alemanha do ostracismo em que se encontrava. E agora o homem do turbante vermelho ou sei lá o que quer que se lhe chamem... mais um louco é o que é!
ResponderEliminarCaro Viriato Dias
ResponderEliminar«Há uma série de etnias que não foram "eliminadas" a tempo, para fazer nascer uma nação - plágio das palavras de Samora Machel.»
Caramba, Viriato, até me arrepiei, mesmo com couraça dura.
Hoje, 2009, há outros instrumentos, bem melhores.
Sei que as Nações, na sua maioria, foram construídas a ferro e fogo - e ai dos vencidos, dos fracos...
Porque fiquei curioso a respeito de Samora Machel, quais foram as etnias de Moçambique que também não foram eliminadas a tempo, em tempo útil?
Podemos contribuir para a história, com verdade.
Quais foram então, e também, as etnias que não foram dizimadas, exterminadas, "eliminadas" em Moçambique, por favor?
Um abraço.
Hitler näo era louco, mas sim estùpido.
ResponderEliminarCaro umBhalane
ResponderEliminarO Viriato Dias, e Samora Machel (autor da citacao), empregam o termo "eliminar" no sentido figurativo ... nao se entenda "exterminacao etnica", mas "abandono filosofico" ... o que o Samora Machel pretendia dizer (em minha opiniao), eh que temos de deixar de olhar-nos como Changana, Macua, Machope ou Ndau antes de Mocambicanos ... as barreiras tribais e etnicas tem que cair para que Mocambique fique uma Nacao ... entao somos todos Mocambicanos e so depois Bitongas ... Mas em ocasiao nenhuma Samora disse deixe de ser Sena, abandone os habitos e costumes Nhanjas ... mas ele disse nao coloque o Shona Mocambicano antes de qualquer outro Mocambicano ... coloque todos Mocambicanos, seus irmaos de armas, terra, sangue e mar antes de qualquer outro ... Entao seja entendido que Caucasiano, Negro, Indiano e Arabe independentemente de casta ... seja ele descendente dos Ibericos, dos Tamis, dos Arabes, dos Bantus - se ele for Mocambicano ... "vamos eliminar uma serie de etnias a tempo (entenda-se descriminacao baseada em etnicidade, tribalismo ou raca), para fazer nascer uma nação (entenda-se uma Nacao unica, de todos Mocambicanos) - plágio das palavras de Samora Machel.
Concordas?!!!
Caro Laude Guiry
ResponderEliminarConcordo em absoluto com a sua opinião, e princípios nela enunciados.
Daí eu ter escrito "Hoje, 2009, há outros instrumentos, bem melhores."
Agora, a prática foi bem diferente.
Concordas?!!!
E, já agora, onde posso encontrar essa citação de Samora Machel para poder interpretá-la no seu contexto próprio?
Obrigado.
Finalmente alguém percebeu o que eu disse e que foi de resto dito pelo nosso saudoso presidente Samora Machel. Eu não escrevi o que umBhalane entendeu, pelo contrário, leu as minhas palavras com outro sentido, eu disse e passo a citar (Há uma série de etnias que não foram "eliminadas" a tempo, para fazer nascer uma nação plágio das palavras de Samora Machel. Não em Moçambique, mas para o caso da Guine Bissau. Se eu fosse transcrever a frase de Samora Machel no contexto moçambicano tê-lo-ia dito diferente e colocado aspas como aliás tenho feito. Plagiei a ideia e dentro dela falei de um contexto guineense. Ora em Moçambique este êxito foi possível dai a aparente harmonia existente entre as etnias no país. Vou repetir isso para que fique claro ao meu amigo umBhalane, plagiei uma parte da frase do presidente e dentro dela fiz um comentário. Aliás este tipo de pronunciamento foi feito uma vez pelo meu professor de História Política na PU, Dr. Carlos Mussa. O fundamental é pegar na ideia e transformá-la para significar uma situação emergente. Há nela dois momentos frásicos, que acredito que a Laúde percebeu a minha pretensão e acabou fazendo-me um favor especial, explicou o significado completo da célebre frase. Quanto ao resto ide à fonte.
ResponderEliminarUm abraço
Kumba inteligente?
ResponderEliminarPor favor Reflectindo nao m faca rir....
Acho que deverias Reflectir antes de dizer babuxeiras
Tenho Tido
Xicoxa
Agora o Xicoxa pode me definir o que é ser inteligente?
ResponderEliminarEu continuo vendo Kumba Yalá como inteligente, mas um mau político, mau governante. Talvez os professores de Kumba Yalá concordariam comigo. Entretanto nessa mediocridade estão outros governantes.
N’Kosi Sikeleli Africa.
ResponderEliminarPessoalmente não tenho em Kumba Yala uma figura extremamente importante para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, entre outras coisas por ser culto, mas tenho cá comigo algumas reservas. Como disse anteriormente, não tenho por convicção julgar pessoas, se bem que na história do país não há uma relação efeito entre a inteligência e a governação, até que, para o nosso caso, o país deu grandes saltos em quase toda a sua plenitude na altura em que o analfabetismo era a espinha dorsal do programa do governo e nem se falava da revolução verde. Portanto, Yalá pode até vir a ser um bom presidente, desde que os guineenses se entendam, é preciso "matar" as tribos existentes na Guiné-Bissau para fazer nascer uma nação!!! A intelectualidade e a inteligência de Yalá pode também ser desenvolvida numa outra área que não seja a presidência da Guiné-Bissau, é jovem como o líder da Renamo para entrar na reform, embora sejam figuras totalmente diferentes sob-ponto de vista ideológica e académica!!!
ResponderEliminarUm abraço
Caro umBhalane
ResponderEliminarConcordo que a pratica foi bem diferente .... Muitas coisas foram feitas em nossa nome, que nao nos trazem nenhum orgulho, nem paz de mente.
Dizia que a ideologia era/eh perfeita mas a implementacao tem que ser monitorada.
Kwame Nkrumah, um dos lideres africanos que mais admiro tinha ideologias atractivas mas ele falhou o seu pais.
O mesmo aconteceu em Mocambique. Ao contrario do que o Viriato disse no seu comentario, o projecto nao foi um sucesso em Mocambique ... ainda ha divisoes etnicas em alguns cantos ... e cometeram-se alguns erros na longa caminhada.
Mas somos felizes e somos Mocambicanos
O Viriato tem razao quando diz que na Guine essa pode ser a solucao ... mesmo nos dias de hoje.
Eles tem que sentir-se Guinenses, e irmaos ... dar mais valor a vida e menos ao poder ... e olha que eles tem muitos intelectuais
Entao, se o problema eh identidade, que eles nao sejam Guinenses ... porque estamos em 2009, vamos defini-los como Africanos antes de mais nada ... e ficamos todos Africanos ... pois hoje, em 2009, nao so temos que construir uma nacao, mas tambem um continente!!!
Concordas!!!
Caro Laude Guiry
ResponderEliminar"Deus nos livre de sermos governados por teóricos".
Eles, GB, têm alguns intelectuais, e muito mais licenciados.
Pessoas que produzem pensamento, criativas, não abundam em lado nenhum.
Papagaios hão muitos!
Meras caixas de ressonância, que com maior ou menor brilho, refundem, distorcem, ou mesmo, e até, melhoram as ideias originais (muito poucos).
O problema da GB não é apenas o da multiplicidade étnica – senão, quase África inteira estaria como a GB!
Seria fastidioso, e nem é este o tema, escalpelizar o porquê da GB estar hoje como um território refém do narcotráfico, corrupção generalizadas das "elites", desagregação completa do Estado,...indisciplina geral das tropas, da gestão administrativa,...
Negócio de “elites”… Não do Povo comum, de todas as etnias da GB, e eu neste item sei muito bem do que falo. Muito bem mesmo.
Descarto a etnicidade, mesmo no sentido lato do termo, como das principais causas da degradante situação actual da GB.
Quanto à identidade Africana, ainda e por várias dezenas de anos, mesmo séculos, um sonho…mas é bom sonhar: quando o homem sonha, a obra nasce.
Porque ainda não sei o que é África:
1 – O continente;
2 – A subsahariana, como defendem alguns;
3 – A Banta, apenas, como defendem tantos outros;
4 - …
Sei, e entendi, que se refere a toda a África, ao continente.
Então, entendo que a grande tarefa é solidificar primeiro os Estados, construir os Estados nalguns casos, as regiões económicas, …e depois sim a UA – esse sonho longínquo.
No papel é fácil, e não me refiro ao papel, aos tratados.
Acredito na história evolutiva, mais ou menos acelerada, mas sempre evolutiva.
Não acredito em saltos de um grande número de degraus ao mesmo tempo, e aí está a história para no-lo comprovar – URSS, UE, …
Seria bom queimar várias etapas ao mesmo tempo, mas a realidade não se compadece com quimeras.
Mas acredito em bons propósitos, em bons projectos.