Outros elos pessoais

10 maio 2009

A grande teoria do mal partilhado

Felizes deverão ficar certas pessoas com a grande teoria do mal partilhado do Sr. Domingos Simbine, a saber: como não há cultura de de honestidade e transparência no povo, é difícil "continuar a exigir" que os nossos dirigentes sejam honestos e transparentes e deixem de ter como metas o 4x4, uma mansão em Belo Horizonte, as idas às clínicas de luxo dos países estrangeiros e o envio dos filhos para os melhores colégios e para as melhores universidades do estrangeiro. A família é a célula da sociedade e se na célula as coisas andam mal não é possível as coisas andarem bem na gestão da coisa pública, pois é da célula em baixo que saem os que dirigem em cima. O governo é uma família, a família um país em miniatura. Um desastre em todo o lado, "uma sociedade do salve-se quem puder". Enfim, "assistimos a tudo isto e achamos normal" - afirma, penoso, o Sr. Domingos Simbine. E, "Como se não bastasse, a cada eleição voltamos às urnas e legitimamos estas incongruências com o nosso voto inconsciente, pois eles são os dirigentes que Deus nos destinou."

2 comentários:

  1. "voto inconsciente"

    tem que ser CONSCIENTE desta vez.

    ResponderEliminar
  2. Eu diria "e normal" e nao ia votar por pensar nao ser capaz de mudar nada.


    E esta minha maneira de pensar que tem de mudar

    Jokas

    Paula

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.