O cenário político do país está, para mim, muito interessante: por um lado temos a Frelimo a minimizar a vitória de Deviz Simango na Beira e, segundo Edson Macuácua e agora Alberto Chipande, a preparar-se claramente para inviabilizar a governação do edil da cidade. Por outro, temos Dionísio Quelhas a propor um congresso extraordinário da Renamo para revitalizar o partido, um partido cujo presidente recusa ver nos resultados das eleições mais do que obra de gente arregimentada nos distritos e colocada em camiões para votar na Frelimo, quando a taxa de abstenção parece rondar os 50%. No meio, se meio houver, temos o quase desaparecimento dos pequenos partidos que apenas surgem à tona da água - no seu hospedeiro habitual, o "Notícias" - como cogumelos quando as eleições tomam curso e é suposto haver dinheiro para as suas campanhas incampanhadas.
Hoje ainda farei a continuidade da série Dhlakama é um líder moribundo?
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