Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 novembro 2008
As multidões de Daviz Simango (4)
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor Serra.
ResponderEliminarConcordamos em parte consigo, mas saiba que Daviz não chegou onde chegou sozinho.
Essa glória toda que o Sr dá ao Daviz Simango até daria inveja a Jesus Cristo ou ao Profeta Maomé ou mesmo ao Barack Obama.
Mas nós preferimos esperar e voltar a contactá-lo depois de 19 de Novembro para vermos se as suas expectativas "aparentes" têm ou não efeito.
"Até ao lavar dos cestos é vindima."
ResponderEliminarDe facto, no fim se farão as contas.
Mas o facto é que Daviz Simango fez uma sementeira, e mesmo que a sua colheita não seja boa, as sementes levadas pelo vento, as que caírem na terra, aquelas que as Perdizes não quiseram ou não conseguiram comer...
hão-de GERMINAR!
E, aí Daviz Simango
tem já um capítulo na história,
ele, e os que o rodeiam, que estão com ele.
Umbhalane, quem não é cego sabe do que dizes: Daviz Simango tem um capítulo na história; Daviz Simango é pioneiro.
ResponderEliminarDeviz Simango mostrou que nao se precisa andar sempre "debaixo da saia" dum partido politico.
ResponderEliminarMostrou que quem serve o povo e serve bem tera o povo do seu lado.
Os reultados do dia 19 de Novembro podem ate ser desfavoraveis a Deviz(para a infelicidade dos Beirenses) mas fica realmente escrito na historia
Ao Voz da Revolução:
ResponderEliminarO Deviz, certamente, não chegou lá sozinho, pois, antropologicamente falando, "ninguem é uma ilha". As previsões do professor Serra podem não ser confirmadas, certo. Mas, quero acreditar que a não confirmação dessas previsões pode não ser uma expressão da reprovação dos seus feitos pelos eleitores no dia 19 de Novembro. Não tenho certezas, mas quero acreditar que assim será!
Conheço a Beira, lá cresci e, quando voltei depois de uma longa estada fora do país, era apenas lastimável: parecia uma cidade que havia passado por uma guerra.
O Daviz não fez sozinho, com certeza, teve toda uma equipe. Mas, se ele não tivesse vontade de nada fazer, como sempre aconteceu, ficando a usufruir das benesses do cargo, como na era Chivavisse, nem um pouco teria sido feito.
Por outra, também pode-se argumentar, como o faz a caixa da ressonância da Pereira do Lago, que tudo foi obra do centralismo democrático, hoje burocrático. Sendo assim, o que teria levado os "centralistas" a assim procederem? Medo da liberdade? Era necessário estar alguem que "não é conosco"para se mexer uma palha, em jeito de caridade aos beirenses? Eles foram sempre excluidos conotados com a oposição: ao final de contas não são moçambicanos e, como tais, sujeitos de direitos?
A luta contra Deviz movida pela nova-aliança passageira é para conduzir a Beira ao "grau zero de conhecimento" parafraseando Ivan Dominguez?
Abraços