Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 julho 2008
Por quê?
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Porque tanto medo
ResponderEliminarNão sei.
ResponderEliminarFacil de responder..
ResponderEliminarPessoas ignorantes é o que chamo a isso...
Lisa
Não sei não. Tenho visto casos em que se diz os homens morrem por causa de feitiço encomendado pela esposa. Algumas das pesquisas em que participei, no Sul e na Beira e distrito da Gorongosa, ouvi de casos em que quando o esposo morre dizem que foi encomenda de feitiço pela esposa, para poder ficar com os bens materiais. Parece-me que existe uma relação grande entre acusações de feitiçaria contra o esposo e a herança que depois impedem a esposa de usufruir.
ResponderEliminarConfirmo o que diz. No que concerne à última parte do que escreveu, dei conta disso em Cumbana, província de Inhambane. Mas creio que, regra geral, a mulher é o alvo preferencial e tb, muitas vezes, quando possui bens, por exemplo coqueiros.
ResponderEliminarSim, as mulheres são o principal alvo. Parece que se no campo existe mais acusações, nas zonas urbanas também existem mesmo que de forma mais escondida. Coversei com uma infermeira em Gorongosa, que disse ter saído da cidade da Beira porque foi acusada de ter morto o esposo via feitiço. os familiares do falecido depois ficaram com os bens( casa, carro etc.
ResponderEliminarAchei interessante as conversas que tive no tribunal comunitário de Matacuane na Beira, ao lado do mesmo existe a sede da AMETRAMO, os casos que envolvem feitiço são para os mesmos canalisados. Em plena zona urbana e ainda com os memos problemas das zonas rurais em termos de acusação de feitiçaria onde a mulher contrariamente ao esposo é acusada. Curioso, não encontrei nenhum caso em que a esposa acuso o esposo de feiticeiro ou de ter consultado um feiticeiro para a matar.
muitas vezes especula-se que as mulheres sao feitiçadas pela sogra. e me pareçe que a questao de guerra com as sobras se nquadra numa outra analise nao necessariamente africana.pois ate em paises bem desenvolvidos culturalmente a esses problemas
ResponderEliminarkikas