Há quem entenda que a alteração electro-fisiológica (digamos assim), a perversa adrenalina social das pessoas tem a ver com uma mão externa que agita um corpo social unificado que é considerado ser, por natureza, bondoso, pacífico, compreensivo. Esta mão externa pertence a dois tipos de forças: a dos mal-intencionados internos e a das forças cegas do mercado internacional. Os primeiros buscam fins obscuros; as segundos contribuem, com o seu malévolo efeito borboleta à Lorenz, para aumentar os preços dos combustíveis e dos alimentos. Uns e outros são supostos desestabilizar ou poder desestabilizar a ordem social.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 abril 2008
Sobre a violência (1)
Há quem entenda que a alteração electro-fisiológica (digamos assim), a perversa adrenalina social das pessoas tem a ver com uma mão externa que agita um corpo social unificado que é considerado ser, por natureza, bondoso, pacífico, compreensivo. Esta mão externa pertence a dois tipos de forças: a dos mal-intencionados internos e a das forças cegas do mercado internacional. Os primeiros buscam fins obscuros; as segundos contribuem, com o seu malévolo efeito borboleta à Lorenz, para aumentar os preços dos combustíveis e dos alimentos. Uns e outros são supostos desestabilizar ou poder desestabilizar a ordem social.
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Violência é após tantos anos, continuar a ver neste pais dirigentes, governadores, que deveriam zelar pelo bem estar elementar do seu povo! Estão cada vez mais ricos enquanto a população está cada vez mais pobre, saiem do pelouro reconhecidos internacionalmente pela riqueza acumulada em contas fora do pais… depois vem a público pedir calma, apelarem pela não-violência, andam a brincar com o fogo, parece que não lhes servem os exemplos que temos lá fora para deixarem de pensar só nas suas barriguinhas… violência(?), estamos a ser violentados faz tempo, me admira até ainda não ter havido resposta á violência, que temos assistido nos últimos anos em Moçambique.
ResponderEliminarCumprimentos Sr.Professor, continuo a vir aqui sempre, bom trabalho.
SF