O presidente da República, Armando Guebuza, exonerou hoje o ministro da Defesa, Tobias Dai, tendo nomeado para o seu lugar Filipe Jacinto Nhussi (Rádio Moçambique, noticiário das 12.3o). O novo ministro já foi director regional norte dos
Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM). É ainda administrador dos CFM e presidente do Clube Ferroviário de Maputo. Já foi presidente do Ferroviário de Nampula (obrigado à PL por esta informação). Eis uma notícia para amplo debate.
Quando puder, voltarei a ela.
1.ª adenda às 15:52: em mais uma vassourada, numa "chicotada psicológica" (para usar a saborosa linguagem da mudança de treinadores no futebol), o presidente Guebuza mudou o comando do exército de duas maneiras: primeiro, há dias, rejuvenesceu o Estado-Maior General. Agora, substitui um militar por um civil à cabeça do Ministério da Defesa, regressando ao modelo chissaniano de há uns anos atrás, quando Chissano nomeou o civil Aguiar Mazula. 2.ª adenda às 16:00: ao exonerar Dai, seu cunhado, o presidente de alguma maneira responde às preocupações, aos protestos e à indignação de muitos que, faz muito tempo, desde as explosões de Malhazine a 22 de Março do ano passado, pediam a substituição do ministro agora exonerado. 3.ª adenda às 16:04: este sismo guebuziano, esta preocupação em acelerar o passo dos ministros de acordo com o passo presidencial, esta inquietação, este evidente nervosismo presidencial, tem certamente a ver com várias coisas imbricadas umas nas outras. Por exemplo, tem a ver com as manifestações populares que ocorreram no país e, por atraso histórico, com as explosões de Malhazine. Estou certo de que Guebuza sente ou sabe que a legitimidade da Frelimo sofreu uma erosão cuja densidade apenas as eleições poderão revelar (essa erosão não será apagada com os discursos triunfalistas e ocos de certos oradores de palavra fácil da praça). Mas a vassourada, a nova vassourada, tem igualmente a ver (et pour cause) com a proximidade das eleições, pois se as coisas correrem como o previsto, no próximo ano teremos as eleições legislativas e presidenciais.
4.ª adenda às 16:14: num país onde não é pequena a distância entre os discursos ditirâmicos e triunfalistas e o palco popular céptico que os ouve e procedendo como está a proceder, Guebuza introduz no país o compasso samoriano, a vertigem samoriana das "ofensivas políticas e organizacionais" dos anos 80, aquele compasso que cria temporariamente a ideia de que as coisas podem mudar para melhor. Permitam-me uma hipótese imagética mais precisa, mais política: Guebuza parece jogar cada vez mais com a auto-imagem do tribuno do povo, sendo os ministros, em sua rápida sucessão, o seu combustível.
5.ª adenda às 16:34: e, agora, uma questão: é errada a nomeação de um civil (creio que Nhussi é engenheiro), para o cargo de ministro da Defesa? Já regresso para uma resposta.
6.ª adenda às 16:48: a nomeação de um civil não é, em geral, errada, em vários países são civis quem dirige os ministérios da defesa. Mas deixem-me avançar uma hipótese: enquanto assegurou o comando, pelo rejuvenescimento, do Estado-Maior General (e acredito que isto vai permitir uma ascenção mais rápida na carreira militar dos oficiais formados, mais modernos, antes tolhidos pelos ten years da luta armada), colocou um civil creio que competente na gestão civil e logística do ministério, uma espécie de inspector atento, diagonal entre a chefia efectiva do exército e o lado civil organizador que presta contas neutras ao presidente.
7.ª adenda às 17:07: qual poderá ser o impacto digamos que popular de mais esta medida guebuziana? Já regresso para ensaiar uma resposta.
8.ª adenda às 17:18: nesta rotação rápida das elites, nestes ritos iniciáticos de ascensão vertiginosa à maturidade governativa, que impacto poderá ter este conjunto de medidas do presidente? A nível digamos que popular, eventualmente a concepção de que o presidente está a proceder bem, de que está a mexer onde deve ser mexido, que está a lutar contra a inércia. A nível mais alto, de uma certa intelectualidade, a concepção poderá ser a de que o presidente está a correr demasiado depressa, pouco tempo dando para que as coisas se organizem e se sedimentem. É a vertigem política guebuziana contra a calma quase-tecnocrática chissaniana. E a nível directamente político, digamos que a nível da própria Frelimo? Tentarei uma resposta daqui a momentos.
9.ª adenda às 20:28 de 27/3/08: leia aqui a crónica semanal do jornalista Fernando Lima inserta no semanário "Savana" desta semana.
Muitos farao festa para a queda e parecera ter sido feita a vontade do povo, fim dos problemas. Tenho que pode tambem ser o principio de uma rica reflxao, uma oportunidade para reflectir os criterios de nomeacao de ministros, e nao so, pois esta claro que partidarizacao e confianca politica, que ninguem sabe o que significa, podem nao funcionar a favor do bem estar do pais.
ResponderEliminaré uma medida que ja deveria ser tomada a muito tempo
ResponderEliminarUma vez mais o Armando Guebuza esta em cena. Depois do imbrogleo com as datas das eleicoes, as inconstitucionalidades de alguns actos do presidente, dos sete bilioes de meticais, Jatropha, so para mencionar alguns, segue a danca dos Ministros. Os estudiosos dos Recursos Humanos argumentam que, numa equipa quando ha muitas saidas voluntarias ou nao transmite um sinal negativo a organizacao. Por analogia podemos afirmar que a equipa governamental nunca conseguiu coesao como tal. Mais, o timoneiro perdeu confianca. Nao importa quem saiu da equipa, mas a imagem que transmite e as possiveis leituras dai recorrentes. Samora Machel Marcou uma epoca pela independencia, Joaquim Chissano, pela paz e reducao da pobreza e Guebuza ?
ResponderEliminarNa primeira amechida na Agricultura ficamos a saber pela boca do PR que nao fazia sentido continuar a ter gente que morre de fome num pais com muita terra terra fertil e muita mao de obra, e agora qual o motivo? Quais os motivos que o chefe apresentou para a exoneracao do entao ministro da defesa?
ResponderEliminarObrigado aos três leitores que me corrigiram, dois em relação ao primeiro nome do novo ministro, o terceiro sobre a grafia do apelido.
ResponderEliminarEu, na qualidade de simples cidadã, só gostaria de saber os motivos das exonerações e as expectativas do presidente em relação as novas nomeações. E por favor, não me digam que "é para imprimir maior dinamica..."
ResponderEliminarEssa exoneração não tem mérito perante a sociedade, porque o presidente devia ter feito naquele momento de muita dor das exploções do paiol.
ResponderEliminarOutra louca é de nomear um civil para dirigir militares com que experiência na área o novo ministro tem? O presidente deve ter uma visão holistica o Pacheco está a sofrer no ministério do interior por não pertencer o ramo.
Não se pode confundir politica com tecnicas, será em moçambique não temos engenheiros militares para tal?
Analista
Que venham mais ...!!!!!!!
ResponderEliminarNao entendi o motivo do PR nomear Nhussi para o cargo de ministro da defesa. Ele pelo seu curriculo me parece que nunca foi dirigente na area militar tbem parece me k nao tem background militar, apesar disso nao ser problema para ser ministro da defesa. Espero k o novo ministro nao fique frustrado no seu trabalho pois pode estar numa area que nao entende e vai ser dificil se impor como ministro. Pelo menos o Dai era um conhecedor da materia militar apesar dos erros que cometeu que mereceram a sua retirada. E' mais uma mexida de PR Guebas que nao entendo que criterios usa para nomear um ministro duma determinada area especifica. Isto merece um debate publico pk um dia teremos um cobrador dos TPM como ministro dos transportes so pk pertence a macaroca e batuque.Eu penso que chegou o momento de valorizar-se o profissionalismo do que a camisola que a camisola que vestimos.No geral o PR e o seu governo perderam credibilidade para gestao da coisa publica. Mais nao disse. AMASI
ResponderEliminarAcho optimo que PR tenha exonerado o ministro Dai. afinal diz-se que vale terde, do que nunca!
ResponderEliminarA bastante tempo que clamavamos pela sua demissão ou mesmo exoneração e muitos pensaram que tivessemos interesses obscuros ou agendas inconfessaveis. Na verdade o que exigiamos era o bom senso. felismente o PR teve bom senso apesar de ser tarde mas valeu.
O que não sei é se o PR teve bom senso ou temeu pela reacção dos eleitores nas urnas. mas isso não é importante, o que conta é k ele está exonerado e basta!
Comentar? pode náo ser útli neste momento, mas essa de mais um civil na dança de Pacheco me inquieta.
ResponderEliminarde acordo com alguns comentarios aqui publicados, fico com a sensacao de que algumas pessoas confundem a democracia com a tirania. ninguem nomeia um ministro da defesa, sem consultar os comandos militares, e outros servicos de interesse de estado. e esta claro que a pasta de ministro da defesa e politica, a nossa heranca historica permitiu que ela fosse entendida como uma extensao do estado maior do exercito. agora o ministro pacheco nao esta a "dancar" porque ele nao tem carreira militar ou de seguranca, esta a "dancar" porque o MINT herdou um sistema de comando que nao permite fazer reformas que so os "politicos" tem legitimidade para isso, segundo o nosso sistema politico vigente.
ResponderEliminarSó falta o próprío demitir-se...falhou redondamente em fazer um governo de comissários políticos em deterimento de um governo de pessoas capazes...e como essa mensagem correu até as bases, o mesmo fenomeno se passa nas repartiçoes publicas...com militantes incapazes no lugar de tecnocratas competentes!
ResponderEliminarSr. Professor Serra,
ResponderEliminarDesculpa importunar-lhe só para lançar um comentário meu acerca da
exoneração do Ministro da Defesa.
Tornei-me num leitor assíduo das sua coluna no Jornal Savana e no Blog,sobretudo pela forma "ao vivo" ou até "em directo", ou rápida com que aborda os assuntos deixando uma sensação de omniprença sobre os acontecimentos dos mais banais até aos mais obtusos como é o caso da política no nosso país. Também admiro a sua frontalidade e perspicácia na análise. O sr. não ensina a sociologia, mas a vive nos seus textos e comentários. Voltando ao assunto que me levou "cutucar" (não direito escrever esta
palavra, mas juro que queria dizer mexer) o leão com vara curta, gostaria de apenas de partilhar a minha emoção ao ouvir pela voz do locutor do RM Jornal anunciar a remoção de Tobias Dai do Ministério da Defesa. Por instantes pareceu um alívio, pois com bem disse o Prof. Serra, o país inteiro sofreu e
ainda há famílias que choram os acontecimentos de Malhazine a cerca de um ano. Deixa-me dizer que finalmente temos um Presidente que houve a voz da sociedade civil. Pois esta, por incessantes vezes exigiu a demissão do responsável da pasta da defesa. As vozes soaram mais como que em surdina, quando Guebuza, como que numa "manobra dilatória" exonerou na semana finda o comando das forças armadas, deixando ficar no ar a sensação de que Dai era mesmo um "imexivel".
Talvez tenha sido isso que catapultou a já esperada exoneração de Tobias Dai. Não vou me alongar, pois como deve saber, ainda não me libertei da "anestesia política" (o medo que invade vários intelectuais em comentar aspectos da vida política e social no e do nosso país, com medo de serem
rotulados). Este é um motivo de mais uma admiração ao Prof. C. Serra que de forma destemida tem vindo a os chocar com comentários próprios de quem já venceu as amarras que sufocam a crítica no nosso país.
Atento para aprender do professor Serra!
TM
Eu acho que a exoneração é uma coisa normal, agora o que me inquieta é a nomeação de um civil para lidar com militares. um outro comentarista disse que em outros paises ministros da defesa são civis mais isso não garante, o que acontece eles nomeam pessoal que tem um curso de direito não é qualquer um, minha gente não podem se iludir area militar é complicada é diferente de qualquer ministério.
ResponderEliminarPor exemplo no Brasil o delegado da Policia deve ter curso de direito e passar num concurso público até os directores dos departamento devem ter curso superior de suas areas.
Vamos ver o que vai ser isso, espero que o novo ministro não fique frustrado com os militares.
> Mais vale tarde que nunca. O importante é que a "mexidela" na Defesa foi feita.
ResponderEliminar> Como todos os Ministros que cessam funções, Tobias levará, entre outras mordomias, um "prémio de termo de funções" equivalente a uma expressiva percentagem dos salários auferidos durante a sua "penosa" missão.
> De louvar o recurso a um Ministro da nova geração, com qualificações académicas e novos Valores... um "final feliz"
> FM
Também era a favor da queda de T. Dai, pois mais nada lhe restava no ministério se não as mordomias e regalias. Mas não posso deixar de criticar a maneira como o facto, que é hoje o facto mais comentado na blogosfera, ocorreu - Guebuza, perdeu a confiança nele próprio, ao não poder esperar ver os hospedes partirem, para só depois arrumar a casa e concluo que Guebuza, não está consciente de que a desorganização no seu governo parte dele, mas depois do caso Alcinda Abreu, esta mais claro.
ResponderEliminarO que me preocupa mais neste momento é que estas medidas são, como creio alguém ter referido anteriormente, em grande medida cosméticas.
ResponderEliminarApesar de se tirar pessoas que se consideram popularmente que devam ser tiradas, as pessoas que são colocadas no lugar deixam tantas dúvidas quanto as que saem, porque não se percebe a lógica das nomeacões. Por isso é tão fácil usá-los como bodes espiatórios.
Não abona na imagem de nenhum presidente estar constantemente a fazer mexidas de gabinete... continua-se com uma lógica populista, de fazer actos para inglês ver, neste caso para mocambicano ver. Ganha-se algum tempo e a ideia que há um plano e que o presidente continua comandante do jogo. (Re)estabelece-se a confianca, pelo menos temporariamente.
Mas com tantos acidentes administrativos, não existe ainda motivo para eleiões antecipadas? Ai o partido conseguiria perceber a sua real (im)popularidade. E a necessidade de (re)comecar a trabalhar pelos interesses do povo que o elegeu... A sério, não apenas no paleio.
E já que estamos no assunto das eleicões. Ninguém se preocupa com o facto de desde que este governo tomou posse ainda não terem havido eleicoes de qualquer tipo ou nível? Ninguém se preocupa que digamos com cautela: "pois se as coisas correrem como o previsto, no próximo ano teremos as eleições legislativas e presidenciais" - como disse o professor?
Pelo que me pergunto, a Frelimo está mesmo preocupada com as eleicões, quando faz este jogo cosmético?
O Sérgio Vieira acabou de falar de soldados-criancas, mas afinal o Ministro a tomar posse hoje foi soldado-crianca?
ResponderEliminarAcho que para analisar o governo de Guebuza e a maneira como os ministros são seleccionados e despedidos, seria interessante analisar o perfil do Presidente.
ResponderEliminarÉ verdade que para ser presidente não se exige nenhum currículo académico. Mas há que saber liderar e saber gerir pessoas, expectativas e conflitos.
Não nos esqueçamos que Guebuza apesar de hoje nos fazer lembrar Samora, mas este não admirava Guebuza. O cantrário talvez seja verdadeiro.
Porntanto essa incarnação da imagem do líder (Samora) que ao longo dos anos de sua governação o puniu, o humilhou até chegar a ser ministro sem pasta pode nos trazer algumas luzes no fundo do túnel.
Guebuza é um imitador de Samora que não conseguiu ser durante o tempo que este esteve em vida e no poder.
Faz-me lembrar o complexo do édipo.
TM
Essa de ministro sem pasta e interessante, porque seria essa sancao, heim? Se nao e estilo Samora e a seguir tentou discredibilizar o deixandarista, entao o que sera?
ResponderEliminarhttp://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=21&idRec=3539
ResponderEliminarÖ próximo ano é para ele ser demitido
ResponderEliminarLi muitos comentarios, tdos eles apontam os mesmos problemas: criterios de nomeacao, retirada tardia e descredibilidade do governo na gestao da coisa publica. Todas essas exoneracoes nao tem nada haver com o sofrimento do povo e nem com o Paiol de malhazine, mas sim estao a ser feitas para limparem a ma imagem que o governo criou no povo desde o inicio da sua governacao, com o objectivo principal de confundir o povo com o desempenho governativo e exoneracoes. Para nao se ficar na sensacao de que ninguem e' impune qdo nao trabalha. Mas na verdade tdos nao estao a trabalhar. Qual e' o tempo que esses novos minitros terao para se organizarem e perceberem dos seus portfolios ministeriais. Este ano parece k teremos eleicoes provincias. E' objectivo da Macaroca e batuque conquistar maior numero de municipios! senao cai em queda livre nas presidencias e legislativas pk tdo correlaciona-se. Este e' o principal objectivo dessas mexidas e nao tem nada a ver com que o povo pediu ou pede.Mais nao disse. AMASI
ResponderEliminarCaro Professor,
ResponderEliminarAo Gen. Tobias Dai faltou a dignidade de reconhecer a responsabilidade do MDN nas explosões do paiol e em consequência pedir a demissão do cargo. Esta decisão atrasada de Sexa PRP enquadra-se no seu espírito de teimosia - o de não ceder a pressões externas - teimosia que pode ter consequências graves na governação do país.
O MDN está eivado de vícios acumulados desde 1975. O recém nomeado Filipe Nyussi pode fazer um bom trabalho caso saiba montar uma máquina administrativa eficiente e com autoridade para a gestão do MDN - mesmo se os componentes dessa máquina sejam civis. Vamos esperar pelos resultados, caso não continuaremos no mesmo comboio.
Cumprimentos.
V. Ferrão
Ministro Sem Pasta é algo sem dignidade? Significa, necessariamente, punição? Do que sei, vários governos do mundo têm esta figura de Ministro Sem Pasta. Muitas vezes é até um posto de muito prestígio.
ResponderEliminarJonas Langa
Ex ministro da defesa nao caiu, vai para embaixador da China, segundo alguns jornais, agora sao elas quo vadis exportacao ilegal de madeira em toros?
ResponderEliminaruebuza está se vingar com a humilhação que sofreu na era Samora e de Chissano, esse homem já estava fora do esquema apesar de ter tirado proveitos com dinheiro público para alimentar as suas empresas mas, ele estava encostado ( passivo ).
ResponderEliminarAté pra mim o que esperava de Guebuza ele como empresario nós esperamos no governo dele a abertura de muitas novas empresas para dar oportunidades o sector agora é contrario ele aloca 7 milhões para os seus administradores distritais só para fazer festas.
Uma coisa que nunca analisamos nesta "passarele de exoneracoes" e' o seu efeito no estado de espirito e motivacao dos restantes ministros e vices. Sera' que isso lhes aumenta a moral ou os torna vulneraveis, sem saber quando sera a "sua vez" de largar as mordomias? Sera q um individuo com tanta inseguranca e "instabilidade emocional" sera capaz de fazer coisas excepcionais? Que coisas?
ResponderEliminarGuebuza continuara a exonerar ministros ate ao ultimo dia, porque:
1)Nao ha politicas multi-sectoriais de desenvolvimento...Tudo e' feito de improviso!
2)De mais de meia centena de ministros e vices, apenas meia duzia esta a exercer o cargo na sua respectiva area de formacao! "Que dinamica se pretende imprimir" (so para parafrasear a ironia da Zenaida)
3)O efeito de instabilidade emocional e quebra de motivacao criado nos restantes ministros por esta praga de exoneracoes.
E nao nos devemos limitar a olhar apenas para os ministros exonerados e nomeados! Temos que olhar para o nosso presidente e analisarmos a sua capacidade intelectual, visao governativa e sobretudo que inspiracao e motivacao tem incutido nao so no seu governo, mas fundamentalmente ao povo mocambicano! "A missao de um governo nao e' por comida no prato do seu povo, mas motiva-lo e inspira-lo a faze-lo por si proprio".