Não há dúvida alguma de que Sérgio Vieira, coronel na reserva e antigo ministro da Segurança, é um excelente vidente. Em outros tempos ele já teria tomado medidas imediatas e severamente punitivas contra os conspiradores. E se agora as pudesse tomar, tomá-las-ia num ápice.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
▼
▼
09 setembro 2007
Vieira e a conspiração
Anda por aí gente a falar mal da polícia, sem se preocupar com os polícias mortos e, portanto, com as famílias enlutadas. Gente que não respeita o Estado, gente vil, gente "de certa comunicação social", "alguns elementos da sociedade civil" que vilipendiam a polícia do país. Isso mostra que é preciso seguir as pegadas de conspiração. Três hipóteses podem ser avançadas, podendo a conspiração estar a cargo de (1) criminosos organizados, (2) empresas de segurança privada desejosas de aumentar a clientela com a erosão da polícia e 3) "forças políticas obscuras e estranhas à sociedade moçambicana que apostam no desmantelamento do Estado estruturado". Segundo Vieira, autor das hipóteses, pode haver uma quarta hipótese "ou uma combinação de várias" ("Carta a muitos amigos" in semanário "domingo" de hoje, p. 8).
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.