Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 setembro 2007
Mais de 200 confissões religiosas em Manica
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Muitas confissões religiosas.
ResponderEliminarQual ou quais as razões para tanta procura de «serviços» ou ajudas religiosas?
Sempre que as coisas correm mal, busca-se o sagrado, que nunca melhorou visivelmente nada, a não ser resistir mais a certas doenças ou tratamentos.
Uma boa pergunta. Tenho tentado explicar um pouco isso (em livros) e tenho uma curta série começada há dias que tenciono prosseguir amanhã.
ResponderEliminarJá li um anexo e a acusação de análise mecanicista.
ResponderEliminarEstes novos movimentos religiosos e as igrejas estão a aproveitar os tempos para sair da periferia... É preocupante ver a Igreja a tentar retomar os tempos obscuros da Idade Média...
Penso que continuar a explicar este fenómeno pela miséria, pobreza ou ignorância não nos leva a parte alguma. Há algo mais a investigar: talvez um cérebro religioso (gânglios basais, envolvidos), um circuito neural, ligado a rotinas e sua segurança.
ResponderEliminarAbraço
Qualquer dia, publico no meu blogue NeuroFilosofia, algo sobre o cérebro religioso e místico.
ResponderEliminarEstá bem!
ResponderEliminarJulgo que para aprofundar a análise é imprecindível saber se:
ResponderEliminar :Estamos a falar em 200 registos de:
(i)De um certo número das MESMAS religiões/igrejas/seitas - em dezenas de diferentes Comunidades Rurais, ou
(ii)No registo de 200 diferentes confissões religiosas(religiões/seitas).
Para mim a primeira hipótese é a verdadeira. Efectivamente, quem percorre o meio rural encontra uma enorme proliferação de Igrejas, bem próximas umas das outras, num mesmo núcleo residencial: bairro, povoado, localidade, distrito, capital (consoante a divisão administrativa e/ou comunitária). Predominam os diferentes ramos das religiões, católica, presbiterana, muçulmana, e seitas diversas.
Se 100 povoados, localidades ou distritos decidirem registar as suas diferentes “comunidades religiosas” facilmente chegaremos a centenas de registos de associações ou comunidades partilhando, provavelmente, não mais de uma dúzia de religiões ou seitas.
Florêncio
Nos registo do Departamento de Assuntos Religisos do Ministério da Justiça, é o primeiro caso que está em causa. Já consultei vários dos seus registos. Mas está correcto o problema que levanta.
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