Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 julho 2007
Faltam dólares à democracia eleitoral
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Uma pergunta suavemente perversa: não seria altura de negociar com os Chineses, eles que aparentemente não fazem as exigências que fazem os Europeus em termos de direitos humanos, boa governação e temas chatos desse género? A parceria seria fácil: uma quota generosa da nossa madeira (não está a cota de corte abaixo do oficialmente estabelecido como defendem regularmente os porta-vozes do tudo está bem? Pois então!) em troca do dinheiro para a democracia eleitoral funcionar. E, já agora, proponho um toque bem maquiavélico: anunciava-se isso publicamente, o que levaria os Europeus imediatamente a dolarizar a nossa eleitoral necessidade. Em última instância, temos a alternativa do presidente Moammar Kadafi da Líbia, que acabou de prometer ao Zimbábuè dois biliões de dólares para manter o país de pé. Que tal?
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Olá Carlos Serra
ResponderEliminarComo vai? Me chamo Fernando Bizzarro, "tenho dezoito anos, sou brasileiro e curso sociologia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), não sei se o senhor já ouviu falar dela. Estou lhe enviando esse comentario apenas para começarmos um contato entre um sociólogo já experiente e um que pretende o ser no futuro. Li alguns de seus textos e me pareceram muito interessantes pois trazem ao meu circulo de informações novidades e analises sobre uma região do mundo pouquissímo estudada no Brasil apesar de todos os laços que nos unem.
Espero poder estar sempre em contato com o senhor para q conversemos sobre nossas realidades e para que eu possa aprender um pouco com o senhor nessa minha caminhada que começa.
Quanto a esse texto, não sei se o contato já foi feito, mas não duvido que o governo brasileiro estivesse disposto a ajudar seu país no exercicío da democracia, a qual, nós dois sabemos (o senhor melhor que eu) é tão difícil de ser conquistada e ainda mais difícil de ser mantida.
Um abraço de um futuro companheiro de profissão e de um já companheiro de "blogosfera
Estamos juntos, como aqui se diz, Fernando.
ResponderEliminarBoa proposta, Prof. Mas isso depende se eles eles pensam que o dinheiro seja usado dessa forma.
ResponderEliminarMas, sabe, a minha proposta está baseada na ironia...Abraço.
ResponderEliminarSei, perfeitamente, mas tenha tb certeza que o nosso governo, aliás o nosso partido no poder pode ir buscar dinheiro na China como José Eduardo dos Santos fez para mandar passear o ocidente como o mais dono do partido costuma dizer. Kadafi gostaria de fazer o mesmo e não para simplesmente ajudar. Conhecêmo-lo. Tb a recordar que num dos simpósios, reportado pelo Vertical, ele, o mais dono, disse que as eleicões provinciais é o momento próprio para reduzir a zero o inimigo (a oposicão). E, ele usou o termo inimigo.
ResponderEliminarVamos aguardar...
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