Uma pedra caiu do terraço de um prédio da Av.ª Eduardo Mondlane na cidade de Maputo? De imediato surgem jornais com títulos do género "Estão a cair pedras dos prédios da Av.ª Eduardo Mondlane" ou "Caem pedras dos prédios de Maputo". Esta é uma falácia de generalização por informação incompleta.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
▼
▼
30 abril 2019
29 abril 2019
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19 com 148 palavras. Edição 1320 de 26/04/2019. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
28 abril 2019
O ser não é o dever ser
O ser não é o dever ser, o juízo de facto não é (ou não deve ser) o juízo de valor. Analisar não significa estar de acordo ou em desacordo com o que quer que seja. Este é, hoje ainda, um dos maiores desafios da história científica da humanidade.
27 abril 2019
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1320, de 26/04/2019.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
26 abril 2019
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [123]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
Prossigo a história do rumor do ferro de engomar, dos assaltos levados a cabo em 2013 por supostos engomadores.
Estamos perante um sinal identitário, como que o símbolo de um rito iniciático cruel e definitivo, destinado a criar terror e intranquilidade sem perímetro. Sinal que, conjugado com a violação de mulheres e homens, aniquila por completo a dignidade humana.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
25 abril 2019
Duplo constrangimento
A condição social daqueles para quem cada dia é um ponto de interrogação torna-os prisioneiros irremediáveis de um duplo constrangimento: por um lado, a vulnerabilidade perante os fenómenos da natureza e a insegurança do seu modo de vida catapulta-os para a interpretação emocional e antropomórfica da vida; por outro, esta visão reforça a vulnerabilidade e a insegurança.
24 abril 2019
Morfologia da heroicidade
A morfologia da heroicidade é vasta e variada. O herói não tem um centro temático ou uma linha de pureza ou de impureza. Os impuros de uns são os puros de outros e vice-versa. Os heróis são tantos quantas as nossas necessidades em guias, em referenciais, em modelos de conduta, em territórios de combate. E, regra geral, consoante a intensidade e a extensão das lutas entre grupos sociais ou nacionais.
23 abril 2019
22 abril 2019
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19 com 148 palavras. Edição 1319 de 19/04/2019. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
21 abril 2019
Luta pelo poder
Há quem pense que a luta pelo poder vive exclusivamente no mundo político. Porém, ela também habita (e com que intensidade!) o mundo universitário.
20 abril 2019
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1319, de 19/04/2019.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
19 abril 2019
Corpo e moda
A moda é um conjunto comercial de rituais destinado a fazer do corpo um objecto transfigurado, socialmente desejado e imitável. Fazer desejar, produzir a mimese, é uma das suas funções primordiais. Transformar em desejo colectivo uma inovação individual, é outra. O corpo é reestruturado em permanência com a moda, é reinventado a cada momento, é produzido enquanto corpo reescrito, espécie de corpo onírico, arquetípico, de vertigem primordial sem fim. A reestruturação corporal opera a dois níveis: pela cobertura vestuária inovadora e pela alteração de partes do corpo.
18 abril 2019
Este diário faz hoje 13 anos de vida ininterrupta
Este diário faz hoje treze anos de vida ininterrupta, tendo nascido às 13:26 de 18 de Abril de 2006, através desta postagem aqui. Esta é a 25.970ª postagem. Muito obrigado a todas aquelas e a todos aqueles que, um bocado por todo o mundo, fizeram e fazem do "Diário de um sociólogo" o mais visitado blogue moçambicano e uma referência nacional e internacional. Daqui têm saído (e continuarão a sair) ideias e textos para livros, para as introduções aos números da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora" que dirijo, para a minha crónica semanal no semanário "Savana" e para as minhas páginas no Facebook, no Twitter e na Academia.edu. O Diário de um sociólogo é (1) diariamente actualizado, (2) não se esconde no anonimato, (3) não pratica o panfletarismo e o diz-que-diz e (4) não vive da mediocridade parasitária do copia/cola/mexerica. Face à hegemonia de redes sociais como Facebook e Twitter, é o único blogue moçambicano [sustento que a blogosfera moçambicana morreu há muito] que se mantém vivo com base nas quatro características apontadas. Finalmente, dizer que foi finalista em 2007 e 2008 na modalidade Melhor Weblog em Português no concurso The Bobs da Deutsche Welle - para 2008, recorde aqui. A imagem aniversariante desta postagem foi reproduzida com a devida vénia daqui.
17 abril 2019
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [122]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
Prossigo a história do rumor do ferro de engomar, dos assaltos levados a cabo em 2013 por supostos engomadores.
Usado o ferro de engomar no corpo humano, é como se os malfeitores quisessem passar às vítimas e às restantes pessoas de uma comunidade a mensagem de que a personalidade antiga fôra apagada, afastada do seus “vincos” de sempre, a mensagem de que as impressões digitais (e vitais) foram como que eliminadas, que a cultura e a humanidade locais não mereciam respeito, que podiam pura e simplesmente ser queimadas.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
16 abril 2019
Os primórdios dos seus sapatos ou pés
Tenho por hipótese de que vivemos com o espírito do carreiro aberto na savana, da picada, como se diz. Alguém um dia passou num sítio, a seguir passou mais alguém, depois passaram outros e por aí fora. Já ninguém se lembra de quando surgiu a picada nem de quantos variados e desencontrados sapatos ou pés a pisaram. Mas, claro, sempre aparece alguém a defender os primórdios dos seus sapatos ou pés.
15 abril 2019
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19 com 148 palavras. Edição 1318 de 12/04/2019. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
14 abril 2019
Os perversos
Acontece, muitas vezes, que quanto mais viajados e mais permeados pelo mundo e pelo bem-estar somos, mais tendência temos para defender a aldeia que já não habitamos (se é que algum dia a habitámos mesmo) e para tentarmos convencer os outros de que existem tradições rígidas, com fronteiras nítidas, impermeáveis às mediações. É o jeito perverso do poliglota viajado que tenta convencer os camponeses da sua aldeia natal (que já esqueceu ou que nunca habitou) de que não devem desaprender a língua local e que devem manter uma postura campesina íntegra e imaculada.
13 abril 2019
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1318, de 12/04/2019.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
12 abril 2019
Big man
O apelo à excepcionalidade do big man representa, quase sempre, o eclipse das instituições, a falta de confiança nelas. Representa, também, um enorme desejo de divindades. Como que uma regra universal, é forte a convicção de que a cura dos problemas sociais depende do líder providencial, do líder capaz de realizar milagres sociais, da sua varinha mágica. É a sociedade pensada não como obra institucional, como percurso colectivo, mas como obra de um messias. É, finalmente, a recusa da democracia, a sua morte, é a troca da razão pelos sentidos, é a inteligência intimidada como diria Freud. Daí o êxito eleitoral dos populismos.
11 abril 2019
Etiquetagem social
A virtude cardeal do essencialismo - coisa de todos nós, ao mais variados níveis - consiste em tomar comportamentos, estados e identidades por fenómenos imutáveis e auto-explicáveis. A etiquetagem social é, regra geral, o produto do essencialismo. Quando dizemos que o norte do país é matriarcal, estamos simplesmente a dizer que - permitam-me o humor - perderíamos o norte caso algo se desmatriarcalizasse, caso sumisse essa confortante evidência irremediavelmente natural e fagocitante.
10 abril 2019
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [121]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
Prossigo a história do rumor do ferro de engomar, dos assaltos levados a cabo em 2013 por supostos engomadores.
O certo é que milhares de pessoas acreditaram que os malfeitores usavam um ferro de engomar com o qual queimavam as palmas das mãos ou outras partes do corpo das vítimas.
O que faz um ferro de engomar no uso corrente? Retira vincos, alisa e estica o vestuário.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
09 abril 2019
08 abril 2019
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19 com 148 palavras. Edição 1317 de 05/04/2019. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
07 abril 2019
SeteAbrilemos!
Hoje, 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana, é bem mais do que um dia feminino, é bem mais do que uma efeméride nacional na qual, nós, homens, surgimos a conceder às mulheres o direito formal à existência, o direito de terem os mesmos direitos que nós, homens, hoje é bem mais do que recordar Josina Machel (à direita, estando à esquerda Marina Pachinuapa), é bem mais do que transformar a data numa inércia discursiva, é bem mais do que uma pausa nas desigualdades de género, é bem mais do que esquecer temporariamente o facto de haver no país milhões de mulheres ainda apenas mulheres, esmagadas por todo um cortejo de regras e de tabos de sujeição e de múltiplas privações que julgamos apagar no ritual comemorativo.
É bem mais ou devia ser bem mais.
Porque, afinal, Josina Machel é bem mais do que uma mulher que deu a vida pela libertação nacional. Na realidade, o simples facto de ter transgredido o universo caseiro, de ter subvertido as regras costumeiras da opacidade social, de ter contribuído a vários níveis para a libertação da pátria, deu-lhe o estatuto heróico de real produtora de relações sociais diferentes, reais, práticas, não discursivas. Esquecer isso é esquecer o real sentido da luta de libertação, luta que foi a um tempo nacional e social.
Neste dia, um abraço, um beijo, uma mão, um carinho, um respeito, uma fraternidade, uma ponte para todas vós. Nem todas as Moçambicanas sabem do 7 de Abril. Também nem todas elas, nem todas vós, o têm como seu e vosso dia. Mas façam de conta de que todos os dias é Dia da Mulher Moçambicana, dia também das Mulheres de Todo o Mundo. Então, SeteAbrilemos diariamente.
A luta continua por um futuro mais solidário.
É bem mais ou devia ser bem mais.
Porque, afinal, Josina Machel é bem mais do que uma mulher que deu a vida pela libertação nacional. Na realidade, o simples facto de ter transgredido o universo caseiro, de ter subvertido as regras costumeiras da opacidade social, de ter contribuído a vários níveis para a libertação da pátria, deu-lhe o estatuto heróico de real produtora de relações sociais diferentes, reais, práticas, não discursivas. Esquecer isso é esquecer o real sentido da luta de libertação, luta que foi a um tempo nacional e social.
Neste dia, um abraço, um beijo, uma mão, um carinho, um respeito, uma fraternidade, uma ponte para todas vós. Nem todas as Moçambicanas sabem do 7 de Abril. Também nem todas elas, nem todas vós, o têm como seu e vosso dia. Mas façam de conta de que todos os dias é Dia da Mulher Moçambicana, dia também das Mulheres de Todo o Mundo. Então, SeteAbrilemos diariamente.
A luta continua por um futuro mais solidário.
06 abril 2019
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1317, de 05/04/2019.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
05 abril 2019
Relação
Admitamos que tudo na vida e na sociedade está em relação e que ocorrendo o fenómeno A ou um conglomerado de fenómenos A, é muito possível que surja o fenómeno B ou um conglomerado de fenómenos B.
04 abril 2019
Crença monofásica
Sempre fascinante a nossa habituação à lógica formal. A alma dessa lógica consiste no seguinte: uma coisa não pode ser ao mesmo tempo A e B. Ou é A ou é B. A conjunção ou faz a fortuna deste tipo de crença. Esta é uma crença monofásica, apoiada em permanência pela memória não menos monofásica. Ora, a vida encarrega-se regra geral de mostrar que um fenómeno pode ser ao mesmo tempo A e B.
03 abril 2019
Generalização
A generalização é um dos mais fascinantes campos da cognição humana. A partir de alguns traços, de alguns atributos, de algumas características de alguns indivíduos de um determinado grupo, criamos totalidades, unidades identitárias, sem que tivéssemos podido verificar se todos os indivíduos do grupo possuem esses traços, esses atributos ou essas características. Por outras palavras, extraímos conclusões de dados insuficientes.
02 abril 2019
Soluções definitivas
Quanto mais recentes as nações, quanto mais jovens os Estados, quanto mais prementes os problemas, mais tendência têm as pessoas para procurar lenitivos e soluções no apelo a líderes do tipo messiânico-populista. Na verdade, confrontados com os problemas do dia-a-dia, as pessoas apelam à intervenção de uma espécie de messias instantâneo, imploram os milagres cura-tudo, as soluções decisivas, definitivas, convencidas de que os defeitos estruturais de sistema podem ser resolvidos com intervenções fortes e pessoais de ocasião.
01 abril 2019
Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais 3ª Edição 2018
O júri reuniu-se para avaliar e classificar os trabalhos que foram enviados para a edição 2018 do Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais.
O júri regozija-se com a excelente qualidade da maioria dos trabalhos, procedentes do Brasil, de Portugal, de Angola e de Moçambique, com grande maioria do Brasil.
Após deliberação, o júri atribuiu a seguinte classificação:
Paula Bologna – Primeiro Prémio
Trabalho: Narrativas, “espaço” e dádivas.
A conformação de um Movimento de luta por moradia
Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos (2018), graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2010) e pesquisadora associada do Laboratório de Experimentações Etnográficas (LE-E). Pesquisou as relações políticas, econômicas e simbólicas estabelecidas entre movimento de moradia e poder público na cidade de São Paulo, Brasil. Trabalha em torno dos seguintes temas: antropologia política, antropologia econômica, narrativas, antropologia engajada, dádiva e relações de troca, coletividades, movimentos sociais de moradia e ocupações. (biografia informada pela autora)
Natureza do Prémio: Publicação pela Escolar Editora, recebendo a autora 10% por cento dos direitos de venda e 10 exemplares. A publicação mencionará a atribuição do prémio pela Escolar Editora.
Mario Luis Grangeia – Segundo Prémio
Trabalho: Pão nosso, sal deles
Vidas reinventadas de portugueses no Brasil
Doutor e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em Sociologia Política e Cultura pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e bacharel em Comunicação Social/Jornalismo (UFRJ). Analista de comunicação do Ministério Público Federal, foi investigador visitante da Fundação Biblioteca Nacional (Brasil), bolseiro do Centro Nacional de Cultura (Portugal), investigador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Desigualdade (NIED/UFRJ) e repórter da revista Exame e jornal O Globo. Áreas de interesse: Cultura e política; Cidadania; Discurso e memória. (biografia informada pelo autor)
Natureza do Prémio: 30 livros da colecção “Cadernos de Ciências Sociais” da Escolar Editora.
Paulo Victor Zaneratto Bittencourt – Terceiro Prémio
Trabalho: A ESTRUTURA, A SOCIALIZAÇÃO, A COMPETIÇÃO: UM ESTUDO SOBRE A POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TEORIA DOS JOGOS COMO MÉTODO ANALÍTICO DE TEORIA DE POLÍTICA INTERNACIONAL A PARTIR DA OBRA DE
KENNETH WALTZ
KENNETH WALTZ
Bacharel em Relações Internacionais pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp - Campus Marília). Foi bolsista do projeto Babel do Programa Erasmus Mundus, patrocinado pela União Europeia, havendo cursado um semestre da graduação na Lunds Universitet (Lund, Suécia), em 2014. É mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp - Campus Marília), havendo atuado na linha de Relações Internacionais e Desenvolvimento do programa, quando foi bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP). (biografia informada pelo autor)
Natureza do Prémio: 20 livros da colecção “Cadernos de Ciências Sociais” da Escolar Editora.
O júri felicita vivamente os premiados e encoraja a participação na edição deste ano dos cientistas sociais do mundo falante de português.
Acta elaborada a 01 de Março de 2019.
O Júri
Prof.ª Doutora Patrícia Godinho Gomes
Prof.ª Doutora Teresa Manjate
Prof. Doutor Bento Sitoe
Professor Doutor Carlos Serra
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19 com 148 palavras. Edição 1316 de 29/3/2019. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.