Outros elos pessoais

04 junho 2016

Contenção de despesas

Em jantar com 80 empresários da cidade de Maputo e a propósito da dívida externa, o Presidente da República referiu-se à contenção de despesas em todas as áreas do serviço público, leia aqui.

3 comentários:

  1. "Contenção de despesas"

    Em MOZ, os pobres serão os mais penalizados pelas politicas de contenção de despesas.

    A luta contra a pobreza, já não é um desafio prioritário de MOZ ?

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  2. Consta que os funcionários públicos que já conseguiram auferir o seu salário de Maio tiveram descontos que variam entre 200 e 400 Mt a favor do serviço da dívida. Mantenho a minha " dúvida sistemática " em relação a autenticidade de uma tal afronta governamental. A ser verdade essas serão as fundações do caos.
    NB: perceber irrelevância na Empresa Aeroportos de Moçambique pode ser prematuro e arriscado porquanto operar aeroportos é cada vez mais uma especialidade per se. Que a estrutura actual da empresa é gorda, não há dúvidas, aliás todas as EPs o são se avaliadas pelo que produzem e pelo que consomem.
    Uma medida de contenção de impacto imediato seria revisitar a quantidade de ministérios e a sua relevância efetiva. Tomemos o Ministério da Mulher e acção Social. Para que serve? O seu escopo de actividades não poderia ser repartido entre o da Saúde e o do Trabalho como um departamento de segurança social do gênero e da criança? Tomemos os ministérios da Admistraçao Estatal, função Pública e o do Trabalho. Não se poderiam fundir num contexto de contenção de custos e eficiência? O da Terra e o da Agricultura? O da Juventude e Desportos ,o da Educação e Desenvolvimento humano é o da ciência e tecnologia... À instituição de Secretários de Estado para as áreas de especialidade seria a saída.
    As empresas precisam de medidas ousadas de emagrecimento imediato. Sugestão: abolição dos onerosos conselhos de administração e reinstituição da Direção-geral com base em critérios de competência. Mas neste exercício o governo tem de ser redimensionado com maior celeridade ainda.
    Vamos por o dedo na ferida certa Sr Presidente da República, que já vai na metade do seu segundo ano de mandato!

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  3. Ainda Na senda de contenção de custos devia abolir-se o Ministério da Cultura e Turismo incorporando-se a Cultura no da Educação e o Turismo no da Indústria e Comércio.
    A função de vice ministro devia ser válida apenas para os ministérios da Economia, Negócios Estrngeiros, Defesa,interior, recursos minerais e energia. O resto devia ser devolvido ao sectores de produção se tiver alguma competência.
    O Presidente devia encontrar em cada um dos ministros a figura mais informada para o assessorar e varrer a quantidade de assessores .
    Trabalhar o dobro não é duplicar o número de trabalhadores e sim duplicar o esforço para aumentar o resultado pelo mesmo nível de recompensa.

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